Aviso:
Los resultados se limitan exclusivamente a documentos publicados en revistas incluidas en el Catálogo 2.0 de Latindex.
Para más información sobre el Descubridor de Artículos escribir al correo: descubridorlatindex@gmail.com.
Leer más
Búsqueda por:
546,196 artículos
Año:
2018
ISSN:
1989-578X, 1889-2566
-, -
Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
Resumen
Breve información biográfica sobre autoría das autoras e autores deste número especial.
|
Año:
2018
ISSN:
1989-578X, 1889-2566
García, Francisco Dubert; Xoubanova Montero, Florentina
Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
Resumen
|
Año:
2018
ISSN:
1989-578X, 1889-2566
Mota, Jacyra Andrade; Lopes, Paulo Henrique de Souza
Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
Resumen
Neste artigo, discute-se a proposta de divisão dialetal de Nascentes (1953) em dois subfalares do Norte (o amazônico e o nordestino), a partir do timbre aberto ou fechado das vogais médias pretônicas, confrontando-a com dados atuais, que integram o corpus do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), referentes às capitais. Para a análise, consideraram-se as respostas aos questionários Fonético-Fonológico (QFF) e Semântico-Lexical (QSL), aplicados a 120 informantes, oito por localidade, distribuídos pelas seis capitais da região Norte e pelas nove capitais da região Nordeste, estratificados quanto à faixa etária, sexo e nível de escolaridade, de acordo com a metodologia do Projeto ALiB. Os dados foram submetidos à análise estatística (Goldvarb 2001) e são apresentados em percentuais e em pesos relativos (P. R.). Os resultados corroboram a divisão do país em duas grandes áreas, como propôs Nascentes, ao lado de diferenças entre as capitais do Norte e do Nordeste e semelhanças entre o falar baiano e o falar nordestino. Apontam, ainda, fatores que favorecem a manutenção das variantes médias fechadas, tanto linguísticos quanto sociais, destacando-se, entre os últimos, a faixa etária I (indivíduos entre 18 e 30 anos), o que se interpreta como indício de mudança em direção às variantes de mais prestígio no português do Brasil.
|
Año:
2018
ISSN:
1989-578X, 1889-2566
Álvarez Pérez, Xosé Afonso
Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
Resumen
Examínanse os cambios na distribución xeográfica e na frecuencia de uso que sufriron durante a segunda metade do s. XX cinco fenómenos dialectais do portugués europeo empregados para definir a Nova proposta de classificação dos dialectos portugueses de Lindley Cintra:1. Ausencia / presenza de distinción fonolóxica entre /b/ e /v/.2. Realización apical / predorsodental do fonema fricativo alveolar.3. Conservación / redución do fonema africado postalveolar xordo [tʃ].4. Conservación / redución do ditongo ou, realizado foneticamente como [ou̯] ou [au̯] 5. Conservación / redución do ditongo ei, realizado maioritariamente como [ei̯] / [ɐi̯].Analizouse cuantitativamente un extenso corpus de máis de 100.000 respostas contidas nos cuestionarios inéditos dos dous grandes atlas lingüísticos que describiron Portugal: o Atlas Lingüístico de la Península Ibérica (ALPI) que explorou o territorio luso en 1936 e 1953-1954, e o Atlas Lingüístico-Etnográfico de Portugal e da Galiza (ALEPG), realizado tamén en dúas quendas, 1973-1984 e 1988-1997. O exame cuantitativo (e comparativo) das dúas fontes permitiu afinar a delimitación xeográfica de cada fenómeno en cada época e obter resultados moito máis informativos sobre a súa vitalidade ca os transmitidos pola dialectoloxía clásica. En xeral, ponse de manifesto un forte retroceso dos marcadores dialectais nas últimas décadas, especialmente no que respecta a trazos como a realización africada, moi mal considerada entre a comunidade lingüística. Tamén se pode ver ás claras que as clasificacións dialectais tradicionais, amplamente utilizadas aínda hoxe, non sempre describen a situación real da lingua.
|
Año:
2018
ISSN:
1989-578X, 1889-2566
dos Santos Lopes, Célia Regina; Lennertz Marcotulio, Leonardo; de Oliveira, Thiago Laurentino
Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
Resumen
Analisamos, neste trabalho, a emergência, no português brasileiro (PB), de um sistema variável de tratamento para a segunda pessoa do singular (2SG) envolvendo as formas tu e você na posição de sujeito. Para tanto, utilizamos uma amostra de cartas pessoais produzidas no estado do Rio de Janeiro, no período de 1870 a 1979. Objetivamos, ainda, controlar questões relativas às relações de poder e solidariedade (Brown e Gilman 1960), aos graus de parentesco e aos papeis sociais dos remetentes e destinatários das cartas. Como pressupostos teórico-metodológicos, adotamos aspectos da sociolinguística laboviana (Weinreich, Labov e Herzog 2006) e da sociolinguística histórica (Conde Silvestre 2007). Os resultados gerais indicaram que houve uma mudança de comportamento em relação às formas de 2SG ao longo do período investigado, com o espraiamento do você e seu caráter polifuncional nos diversos tipos de relação social simétrica e assimétrica e a redução gradativa do tu nas cartas pessoais.
|
Año:
2018
ISSN:
1989-578X, 1889-2566
Galvão Maia, Edson
Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
Resumen
Estudos variacionistas apontam que o fonema /S/ em contexto de coda silábica apresenta grande variação no português brasileiro. A variante alveolar tem ocupado posição de destaque na maioria das regiões do país, ao lado da variante alveopalatal, também bastante difundida. Porém, registram-se ainda o enfraquecimento da consoante, que passa a se realizar como glotal, e até mesmo o apagamento da coda. Tais variantes são geralmente atribuídas à fala de pessoas com pouca instrução, de classes baixas ou de regiões menos desenvolvidas. Em pesquisa dialetológica realizada em três municípios do sul do Amazonas – Boca do Acre, Lábrea e Tapauá – observou-se a variante glotal em mais de 12% dos dados coletados, porém notou-se que o enfraquecimento se dá em determinados contextos, principalmente anterior a uma consoante lateral, nasal ou africada (desligar [deɦliˈɡah], mesmo [ˈmeɦmʊ] e leste [ˈlɛhtʃ]). Essa pesquisa considerou as respostas ao Questionário Fonético-fonológico que tratam exclusivamente do fonema /S/ em coda silábica. Foram investigados 18 informantes de ambos os sexos e de três faixas etárias diferentes. Quanto ao enfraquecimento do fonema pesquisado, notou-se que está relacionado aos estudos da sonoridade. Observou-se que quanto mais sonoro o segmento seguinte mais enfraquecido se torna o fonema em estudo, tendendo à realização glotal e quanto menos sonoro o segmento seguinte mais aparente o fonema em estudo, privilegiando, para este caso, a variante alveopalatal. Com exceção da localidade, as variáveis sociais consideradas mostraram-se irrelevantes para a investigação deste fenômeno. Todavia, é notória a relevância da variável linguística contexto subsequente para a realização do /S/ em coda silábica nas localidades investigadas.
|
Año:
2018
ISSN:
1989-578X, 1889-2566
Pereira Scherre, Maria Marta; Yacovenco, Lilian Coutinho; Naro, Anthony Julius
Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
Resumen
Discutimos neste artigo o encaixamento linguístico da variação e mudança dos pronomes nós e a gente no português brasileiro. Analisamos as construções nós com o morfema plural –mos (nós moramos/nós morávamos), concordância plural; nós sem o morfema de plural –mos (nós mora/nós morou/nós morava), não concordância; a gente sem o morfema plural –mos (a gente mora/a gente morou/ /a gente morava), concordância singular. Análises conjuntas destas construções permitem entender dinâmicas sociolinguísticas da implementação de a gente no sistema pronominal do português brasileiro. Ancorados na Teoria da Variação e Mudança (Weinreich, Labov & Herzog 1968) e nas propostas de Naro, Görski & Fernandes (1999), remodeladas por Naro et al (2016) e Scherre et al (2014), reanalisamos 774 dados da fala da Baixada Cuiabana (Estado do Mato Grosso, Centro-Oeste), variedade com traços característicos nítidos, e 1517 dados da fala de Vitória (capital do Espírito Santo, Sudeste), variedade sem traços característicos nítidos. Verificamos que a Baixada Cuiabana favorece nós e Vitória expande a gente. Ambas privilegiam nós com –mos no pretérito perfeito. A Baixada Cuiabana usa mais nós sem –mos no imperfeito e no presente de forma igual à do pretérito. Para evitar nós sem –mos, Vitória usa mais a gente sem –mos no imperfeito e no presente. Mais usos de nós falamos, a gente falava e a gente fala seguem fluxos de mais concordância em áreas urbanas (Naro & Scherre 2014). Os fatos observados revelam variação linguística ordenada e apontam resolução intuitiva de conflitos sociolinguísticos associados à concordância verbal variável.
|
Año:
2018
ISSN:
1989-578X, 1889-2566
Lennertz Marcotulio, Leonardo; Castilho R. B. dos Santos, Cláudio Leonardo João Pedro
Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
Resumen
Diferentemente das gramáticas contemporâneas do galego e do português, em que somente são possíveis construções analíticas de posse correlacionadas às novas formas gramaticalizadas (del(es), dela(s), de vostede(s), para o galego; e dele(s), dela(s), de você(s), da gente, para o português), textos escritos em galego-português fornecem evidências de que a gramática medieval é capaz de licenciar construções com pronomes de 1ª e 2ª pessoas (de mim, de ti, de nós, de vós). A partir de um corpus constituído por textos escritos entre os séculos XIII e XVI (Maia 1986), o objetivo deste trabalho é investigar a distribuição e o comportamento sintático dessas construções medievais. Como hipótese de trabalho, argumentamos que as construções analíticas medievais com leitura possessiva são sintaticamente distintas dos possessivos analíticos das gramáticas contemporâneas, razão pela qual não competiam com os possessivos simples em todos os contextos estruturais, apresentando, portanto, uma produtividade limitada. Tais construções teriam sido eliminadas da língua, nos contextos de variação com os possessivos simples correspondentes, após terem sido reanalisadas como sintagmas genitivos.
|
Año:
2018
ISSN:
1989-578X, 1889-2566
de Andrade, Aroldo
Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
Resumen
This text analyses the here dubbed D-construction in Galician and European Portuguese, composed of a determiner phrase (DP) followed by a demonstrative pronoun and a main clause. This quite unexplored contruction is described as a strategy to promote a referent into the sentence topic and at the same time contrasting it to other salient members of a partially ordered set, by means of the analysis of its pragmatic and prosodic aspects. An existing analysis supposing an appositive role for the demonstrative is argued against, thus strengthening the idea that DP and demonstrative do not form a single constituent. By means of a series of intuition tests, the D-construction is characterised as an instance of Hanging Topic Left Dislocation of a kind found in Germanic languages. Finally, a unified account is put forward for Galician and Portuguese, whenever the structure includes a coreferent clitic in the main clause. In this case the DP is assigned a position in a Frame projection (FrameP), whereas the demonstrative is a base-generated topic in the left periphery, connected to the clitic by long-distance agreement. In European Portuguese, where the structure may also occur without a resumptive clitic, the demonstrative can move into Spec,IP. Either of these are the first part of the derivation, respectively identical to Clitic Left Dislocation or Topicalisation. The paper concludes that the D-construction must be considered a marked syntactic construction on its own terms, and considers some possible themes for future research.
|
Año:
2018
ISSN:
1989-578X, 1889-2566
Brissos, Fernando
Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
Resumen
Brissos / Rodrigues (2016) apresentam dados acústicos que sugerem a reformulação, em vários aspetos fundamentais, da imagem que nos tem sido legada sobre uma das variedades dialetais mais idiossincráticas do português: a variedade do Baixo Minho e Douro Litoral da proposta de classificação dos dialetos portugueses de Cintra (1983). Para se poder rever aquela imagem, os dados de Brissos / Rodrigues necessitam, porém, de ser testados à luz do confronto com uma rede densa de inquéritos. Levamos a cabo esse confronto neste artigo, chegando a uma proposta de reformulação da variedade dialetal do noroeste português assente em três pilares: a área da variedade é muito mais estendida do que é referido tradicionalmente; o traço identificador da variedade, a ditongação de vogais tónicas, deixa apenas de fora as vogais cardinais; existe ditongação não apenas com semivogais altas mas também com semivogais não-altas centrais. Daí resulta a primeira revisão concreta da proposta de Cintra, procedimento que defendemos ser importante introduzir nos estudos dialetais do português. Desse novo quadro resulta, por sua vez, um novo posicionamento de algumas questões essenciais de história e fonética/fonologia da língua portuguesa.
|