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546,196 artículos
Año:
2018
ISSN:
1981-1179
Modesto, Caroline Pereira; Albuquerque, Lucas Tavares Cruz de; Ribeiro, Maria Rebeca Feitosa; Ponte, Daianny Mesquita; Motta, Cícero Robério Araújo
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: O carcinoma hepatocelular (CHC) ou hepatocarcinoma representa cerca de 85% dos cânceres primários do fígado, sendo reconhecido por sua agressividade e elevadas taxas de mortalidade a partir do princípio dos sintomas. Estima-se uma sobrevida média inferior a um mês após o início das manifestações, caso não seja estabelecido um projeto terapêutico. Com base na baixa eficácia e restrição dos tratamentos disponíveis, novos estudos indicam que o desenvolvimento do CHC pode ser modulado pela microbiota intestinal, propondo uma nova perspectiva terapêutica a partir do uso de probióticos. Objetivo: Analisar a influência da microbiota e o uso de probióticos na hepatocarcinogênese. Método: Efetuou-se uma revisão sistemática sem metanálise a partir das bases de dados Scielo e PubMed com itens publicados no período de 2006 a 2015, em língua inglesa. Foram encontrados 16 artigos, dos quais apenas 3 foram escolhidos por seguirem os critérios definidos acima. Resultados: O eixo intestino-fígado propicia vulnerabilidade hepática aos efeitos de altas concentrações de produtos tóxicos no sistema portal. Um estudo em modelo animal demonstrou que variações da microbiota enteral induz um aumento da produção de ácido desoxicólico (DCA) pelas bactérias patogênicas. Este metabólico é reconhecido pelas anomalias causadas ao DNA das células perissinusoidais do fígado, predispondo à liberação de produtos inflamatórios e progressão de tumores. Outro estudo para avaliar o uso de probióticos na redução da excreção urinária de aflatoxina-B1, elemento discernido como hepatocarcinogênico humano, evidenciou alterações significativas. Destaca-se a diminuição das taxas dessa toxina em 36% na semana 3 e 55% na semana 5 de tratamento (p=0,005) no grupo que fez uso de probióticos à base de Lactobacillus e Propionibacterium em detrimento do grupo placebo, constatando a possibilidade de bloqueio da absorção de aflatoxina a partir da administração de probióticos. Realizou-se uma pesquisa em pacientes submetidos à ressecção hepática para mensurar os efeitos pós-operatórios do uso de probióticos. O grupo em terapia probiótica apresentou apenas 3% de infecções pós-cirúrgicas versus 48% do grupo que recebeu somente fibras. Conclusão: As evidências apresentadas demonstram a influência da microbiota intestinal na hepatocarcinogênese, tornando a abordagem probiótica instrumento de prevenção ao desenvolvimento de CHC e infecções pós-operatórias em pacientes que realizaram ressecção hepática.
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Año:
2018
ISSN:
1981-1179
França, Bianca de Melo; Silva, Natalle Wold Gomes da; Gonçalves Júnior, Jucier; Lima, Samuel Pereira; Nunes, Gilberto de Alencar; Montenegro, Roberto Aires; Carvalho, Sionara Melo Figueiredo de
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: Fibroxantoma atípico é um raro tumor de pele que ocorre quase exclusivamente na região da face e do pescoço de idosos devido a exposição solar. Não existem diretrizes baseadas em evidências para o manejo do paciente com Fibroxantoma Atípico, sendo, por vezes, desafiante a definição da terapêutica. Objetivo: Revisão de literatura com a seguinte pergunta norteadora: ‘Qual o melhor tratamento para o fibroxantoma atípico?. Método: A busca foi realizada no período de 2000 a 2018 na base de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), utilizando os descritores ‘atypical fibroxanthoma’ (palavra-chave) e ‘treatment’ (palavra-chave). Resultados: O Fibroxantoma Atípico possui algumas possibilidades terapêuticas, sendo a ampla ressecção cirúrgica com margens livres o tratamento de escolha mais indicado pelos estudos avaliados. A maioria recomenda uma margem de segurança de 1 a 2 cm na excisão, e a não dissecção do pescoço é defendida por alguns autores pela baixa incidência de metástases e recorrências desse tumor. Apesar disso, o acompanhamento clínico regular é importante e seu período varia na literatura de 2 a 3 anos, podendo estender-se até 5 anos. Uma alternativa emergente à cirurgia ampla é a cirurgia micrográfica de Mohs, que avalia mais cuidadosamente e completamente a margem cirúrgica, preservando mais tecido saudável e estando associada a menores índices de recorrência nos estudos avaliados. A radioterapia adjuvante pode ser indicada em casos irressecáveis ou não completamente ressecáveis, assim como na presença de fatores de mal prognóstico, como alto índice mitótico, invasão de tecido subcutâneo, radiação prévia, necrose tumoral e ausência de margens cirúrgicas livres. Essa modalidade pode evitar múltiplas excisões, enxertos cutâneos e cuidados com feridas em pacientes idosos. Já o papel da quimioterapia adjuvante é controverso e está indicado principalmente em casos de metástase. Conclusão: A cirurgia ainda é a melhor opção terapêutica para o Fibroxantoma Atípico, sendo a excisão ampla com margens livres a mais utilizada. A cirurgia micrográfica de Mohs é menos mutiladora e possui níveis de recorrência menores, mas a escassez de estudos não permite sua indicação como primeira escolha. A radioterapia adjuvante é utilizada principalmente em casos irressecáveis, não completamente ressecáveis e com fatores de mal prognóstico. A quimioterapia, apesar de controversa, é geralmente indicada em casos de metástase.
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Año:
2018
ISSN:
1981-1179
Alves, Cecília Gomes dos Santos; Carvalho, Sionara de Melo Figueiredo; Vieira, Nélio Barreto; Rolim Neto, Modesto Leite; Júnior, Jucier Gonçalves
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: A incidência de tumores neuroendócrinos (TNE) gástricos tem aumentado ao longo das últimas décadas, embora ela ainda seja menor quando nos referimos a outros órgãos gastrintestinais. Decorrente da hiperplasia das células enterocromafins em 1 a 2% de pacientes com gastrite atrófica, o TNE tipo 1 gástrico é o subtipo mais comum e representa 70 a 75% dos TNE gástricos. Devido à sua raridade, o número de estudos sobre as características clínica, patológica e prognóstica de TNE tem sido limitado, e estratégias terapêuticas ideais ainda não têm sido estabelecidas. Objetivo: revisão de literatura a partir da seguinte pergunta norteadora, quais as principais contribuições a literatura científica atual tem a oferecer acerca do tratamento do TNE gástricos tipo 1? Método: A busca foi realizada no período de 2000 a 2018 nas seguintes bases de dados online: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências da Saúde (IBECS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Utilizamos os descritores: “tumor neuroendócrino tipo 1” (DeCS); “Tratamento” (DeCS); e a “Abordagens terapêuticas” (palavra-chave). Resultados: a literatura recomenda ressecção endoscópica da lesão com endoscopia digestiva alta (EDA) seriadas como tratamento de eleição na maioria dos casos e suplementação de vitamina B12 a posteriore. Quando há invasão profunda, metástases linfonodais ou nas lesões irressecáveis por endoscopia a cirurgia aberta é indicada. Entretanto, não há consenso na literatura sobre os casos de grande número de lesões ou recidivas frequentes. O tipo cirúrgico também é controverso, só tornando-se claro que a gastrectomia subtotal ou total são opções mais adequadas que a antrectomia, pois, a redução das células G não implica necessariamente na redução da produção de ácido clorídricos pelas enterocromafins like que podem tornar-se autônomas. A linfadectomia deve ser realizado se indícios de doenças extra gástrica ou fatores de mal prognóstico. Não há dados que apoiem tratamento adjuvante nesses pacientes. Conclusão: ressecção endoscópica seguida de suplementação de vitamina B12 na maioria dos casos é o método terapêutico de escolha, naqueles pacientes com contra indicação a gastrectomia subtotal ou total parece o método mais adequado. Entretanto, ressalta-se a necessidade de estudos com maior nível de evidência.
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Año:
2018
ISSN:
1981-1179
Medeiros, Filipe Rolim; Barbosa, Maria Mirelle Ferreira Leite; Carneiro, Daniela Matos; Sousa, Inêz Gabrielle Duarte; Araújo, Francisco Davi Gomes; Oliveira, Flaviana Ferreira de; Barbosa, Millene Ivania Ferreira Leite
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: As neoplasias mais frequentes entre crianças e adolescentes são as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas. Os linfomas não-Hodgkin que ocorrem nas crianças correspondem a um grupo heterogêneo com diversos tipos histológicos, sendo mais comum o tipo Burkitt. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a taxa de mortalidade geral por linfoma não-Hodgkin cresceu 17% entre 2004 e 2013 (último dado disponível). Objetivo: Avaliar os índices de mortalidade por Linfoma nãoHodgkin em crianças e adolescentes (0 a 19 anos), no Brasil, entre 2009 e 2013. Método: Foi realizado um estudo quantitativo, descritivo, transversal, baseado em dados secundários do Ministério da Saúde e do INCA sobre casos de óbito por Linfoma não-Hodgkin, em todas as regiões do Brasil, entre os anos de 2009 e 2013. Resultados: A taxa de mortalidade média ajustada por idade para o Brasil foi de 2,70 por milhão de crianças e adolescentes no período analisado. Essa taxa foi mais expressiva no sexo masculino (3,66 óbitos por milhão) quando comparado ao feminino (1,70). A faixa etária com maior índice de mortalidade foi a de 15 a 19 anos, em ambos os sexos, com taxa de 4,45. Entre as regiões do país, as que apresentaram maiores taxas foram a Região Sul e a Nordeste (três por milhão), e as menores, Regiões Norte e Sudeste (2,50 por milhão). Conclusão: Neste estudo foi observado um maior risco de morte por Linfoma não-Hodgkin para crianças do sexo masculino, com idade entre 15 a 19 anos, além de residentes nas Regiões Sul e Nordeste do país. Sendo assim, é possível denotar que a faixa etária infantojuvenil possui taxa de prevalência que reflete o cenário brasileiro em que está inserida. Em suma, é possível observar a importância da análise das tendências de mortalidade por esse tipo de neoplasia hematológica, pois a mesma pode fornecer subsídios para avaliação de estratégias de detecção precoce voltadas para o grupo infantojuvenil.
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Año:
2018
ISSN:
1981-1179
Correia, Francisca Seyla de Alencar; Filgueiras, Iasmim Maria Luna; Lima, Francisco Jadson
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: Os biomarcadores são compostos imunoativos encontrados no corpo, comumente no sangue, urina, fluídos e tecidos corporais, que podem indicar função normal e homeostase ou identificam riscos de ocorrência de uma doença. Os marcadores tumorais são usados em oncologia para detectar alterações moleculares que sugiram presença de um câncer ou mesmo para acompanhar e tratar. A utilização de biomarcadores tem permitido a individualização de alguns tratamentos e o desenvolvimento da medicina personalizada e humanizada. O fluído salivar passou a ser utilizado como meio de diagnóstico para doenças sistêmicas e crônicas como o caso de neoplasias, tendo como exemplo o câncer de cavidade oral. Objetivo: Relatar o uso de biomarcadores salivares no diagnóstico de cânceres de cabeça e pescoço, tendo enfoque o câncer de cavidade oral. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática a partir das bases de dados disponíveis na Bireme com itens publicados no período de 2007 a 2015, em língua portuguesa. Foram encontrados 18 artigos dos quais apenas 3 foram escolhidos por seguirem critérios definidos acima. Resultados: Estudos realizados constaram duas correntes importantes de investigação nesta área, a proteômica e a genômica que estudam respectivamente, a utilização das proteínas e componentes genéticos salivares como biomarcadores de interesse clínico. A análise da saliva tem como finalidade identificar e seguir o progresso do paciente afetado, avaliando a eficiência do tratamento empregado. Na prática clínica a utilização de biomarcadores salivares como meio de diagnóstico precoce rastreia uma lesão neoplásica em seus estágios iniciais e permite ao profissional designar um quadro clinico correto e assertivo precocemente, tendo em vista ofertar ao paciente uma terapêutica mais adequada e com maior probabilidade de sucesso. Estudos avaliaram os genes CD44, EGFR, CICLINA DL, FAS/FASL, proteína p27, VEGF e metaloproteínases contribuem no diagnóstico de tumores de cabeça e pescoço, inclusive em seus estágios iniciais, tendo destaque o CD44 que colabora no diagnóstico e prognóstico de câncer oral. Conclusão: Evidências apontam que os usos de biomarcadores encontrados na saliva auxiliam diagnóstico precoce de doenças neoplásicas de cabeça e pescoço. A medida que as tecnologias necessárias para detecção de biomarcadores avançam, a importância da saliva como fluido diagnóstico torna-se mais aceito, oferecendo um melhoria da saúde sistêmica e bucal.
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Año:
2018
ISSN:
1981-1179
Tavares, Cícera Luana Cruz; Oliveira, Flaviana Ferreira de; Aguilera, Kevellyn Cruz; Silva, Cláudio Gleidiston Lima da
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: O câncer de mama e colo uterino são os que mais acometem mulheres no contexto mundial. O câncer de mama, juntamente com os cânceres de pulmão e colorretal, aparecem entre os mais incidentes em países de alta renda, enquanto o câncer de colo do útero supera os demais tipos em países de baixa renda¹. A introdução do rastreamento para o câncer de colo do útero em países desenvolvidos provou que essa medida reduziu de forma importante a incidência e a mortalidade da doença e prolongou a sobrevida das pacientes. Isso, no entanto, não foi observado em países de baixa renda onde o acesso a cuidados primários e especializados é limitado². Objetivos: Analisar a evolução da mortalidade por câncer do colo uterino e de mama no Brasil através de indicadores de assistência à saúde e socioeconomicos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa retrospectiva documental, através da base de dados extraídos do Sistema de Informações sobre Mortalidade, os denominadores populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e os indicadores socioeconômicos e assistenciais do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, onde foram analisados dados da década de 80 a 2015. Resultados: Evidenciou-se que no Brasil houve queda de mortalidade por câncer de colo uterino em todo o território exceto nas regiões Norte e Nordeste e a partir da década de 90 um declínio no câncer de mama no Brasil nas regiões metropolitanas. Ao passo que houve declínio da taxa de fecundidade pode-se relacionar esse fato aos indicadores socioeconômicos e a taxa de mortalidade por câncer de mama no interior do país, ainda mais prevalente. Os resultados sugerem um mecanismo dinâmico entre exposições de risco determinantes no aparecimento dos cânceres de mama e colo do útero. Conclusão: A queda da mortalidade por câncer do colo uterino foi evidenciada nas regiões Sudeste e Sul e nas regiões metropolitanas do Norte e Nordeste. Os óbitos por câncer de mama começaram a diminuir nas regiões metropolitanas no Sul e Sudeste. A mortalidade declinante do câncer de colo do útero pode refletir a proteção conferida pelo teste de Papanicolaou, porém não se observa esse fato no interior das regiões Norte e Nordeste. A mortalidade é atenuada em função de melhor acesso a medidas diagnósticas e terapêuticas.
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Año:
2018
ISSN:
1981-1179
Dias, Joselito Batista; Rolim Neto, Modesto Leite
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: Situações traumáticas envolvidas em crianças e adolescentes refugiados têm ganhado repercussão crescente no cenário mundial nos espaços da Síndrome da Resignação. Pesquisas demonstram sua inserção infanto-juvenil, a partir do distanciamento forçado dos pais, particularmente interligado a priori a um episódio de depressão como primeira manifestação, dificultando, dessa forma o seu correto diagnóstico. Neste enquadre situacional, o debate circunda as situações envolvidas às perdas e os traumas perpassados na e pela situação de abandono. Objetivo: Evidenciar através de uma revisão sistemática com metanálise os principais fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome de resignação em crianças e adolescentes refugiados, mapeando situações de dor e sofrimento psíquico circundado à(s) perda(s) e abandono. Método: Trata-se de um método de síntese de evidências, através de uma revisão sistemática com metanálise em que foi utilizado o protocolo PRISMA (http://www.prisma-statement.org/). Incluem-se, neste estudo, dados secundários extraídos da Organização Mundial de Saúde - OMS, Alto Comissariado para Refugiados no Mundo -ACNUR. A busca por dados originais foram filtrados através do mapeamento de evidências oriundas das bases de dados eletrônicas: MEDLINE/PubMED, LILACS, SciELO e ScienceDirect no período de 2008 a 2018. Resultados: Foram encontrados nas bases de dados 58 registros dos quais foram selecionados 26 para compor a elegibilidade da revisão. Obteve-se como resultado um risco conjunto entre os estudos de 2.94 IC [2.29 – 3.78]. Uma significativa correlação foi verificada entre os fatores de risco e o desenvolvimento da ideia de morte, tendo como resultado r (Pearson) 0,7103 e p-valor <0,001. Conclusão: A pesquisa evidenciou que a população infanto-juvenil vivendo em situação de refúgio apresenta maior vulnerabilidade a ideação de morte e a inserção da síndrome de resignação, dependendo da associação entre perda(s) versus abandono em asilos. Tais resultados fortalecem a necessidade de uma política pública mais efetiva voltada a esta população, no intuito de prevenir novos casos e reduzir danos.
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Año:
2018
ISSN:
1981-1179
Melo, Antonio Marlos Duarte de; Silva Filho, Messias Silvano da; Lima, Rivania Beatriz Novais; Medeiros, Bruna Figueiredo; Aguilera, Kevellyn Cruz; Alencar, Ana Maria Correia; Quidute, Ricardo Souto
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: As ligas são uma opção adotada pelos acadêmicos para constituir um currículo diferenciado visando o aprofundamento do aprendizado em determinado tema e aperfeiçoamento do conhecimento pessoal em prol da sociedade. São entidades de grande abrangência que proporcionam ao acadêmico maior contato com a comunidade promovendo saúde e transformação social, desenvolvendo os conhecimentos teórico-práticos, ampliação do senso crítico e do raciocínio científico. Objetivo: Relatar a experiência da Liga Acadêmica de Oncologia como ferramenta de formação profissional e promoção da saúde. Metodologia: Estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre as atividades de ensino-pesquisa-extensão desenvolvidas pela LAON no período de 2012 a 2017. Resultado: No eixo pesquisa foram relatados 30 trabalhos, sendo 8 em eventos nacionais, 2 em regionais, 16 em locais e 4 artigos publicados em periódicos da área médica. Foram desenvolvidos 5 trabalhos de conclusão de curso, estando 2 deles em andamento. No eixo ensino, as ações estão voltadas principalmente para a comunidade acadêmica e como formação complementar dos integrantes. Foram organizados 4 minicursos, um simpósio, um curso e 2 jornadas de pesquisa quanti-qualitativa. A extensão tem como principal ator o projeto: amigos do peito, que atua no ambulatório da Faculdade de Medicina da Estácio-FMJ todas as sextas-feiras com um público semanal de aproximadamente 15 mulheres, estima-se que esse projeto tenha beneficiado 4000 mulheres na região do Cariri ao longo dos 5 anos de atuação. Participa, também, em parceria com o Hospital Maternidade São Vicente de Paulo do Estágio em Oncologia desenvolvendo competências, habilidades e atitudes na área. Percebe-se que as ações não se limitam apenas em aprofundar o conhecimento, mas também para agregar valores à formação acadêmica e pessoal, representando uma contribuição para a sociedade. Conclusão: A partir do momento de ingresso em uma liga, o discente amplia o seu senso crítico e raciocínio científico. Foram relacionados vários outros aspectos benéficos, tais como a atuação junto à comunidade na promoção de saúde, transformação social, ampliação de atividades práticas, aspectos psicossociais, culturais, ambientais e biológicos em um mesmo patamar. Essa interação entre áreas do conhecimento, como ensino, pesquisa, extensão e a assistência são atividades voltadas para a cidadania, benéficas a sociedade em geral e fundamentais para a formação profissional.
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Año:
2018
ISSN:
1981-1179
Nascimento Filho, Antônio Carlos Silva do; Nogueira, Samuel Átila Rodrigues; Pereira, Hellen Karen Almeida; Pinheiro, Sally Lacerda; Pinheiro Junior, Roberto Flávio Fontenelle
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Atualmente, surgiu diversos estudos que mostram a metformina como uma representante de bons resultados na apoptose de células cancerígenas e na prevenção do tumor. Objetivo: Buscar enumerar os efeitos celulares da metformina e como ela pode auxiliar no tratamento do câncer de mama. Metodologia: Uma revisão sistemática da literatura do período de 01 de janeiro de 2016 até 10 de janeiro de 2018 na base de dados MEDLINE. Os descritores (MeSH) utilizados foram metformin e breastcancer. Foram encontrados 122 artigos dos quais 26 foram inclusos por estarem diretamente relacionado com o tema. Resultados: Umas das primeiras linhas de estudo mostra que a metformina causa a ativação intracelular da AMPK(proteína quinase ativada com monofosfato de adenosina). Esta ativação gera dois efeitos em cascata: a inativação de mTOR (alvo de mamífero da rapamicina) que irá culminar na supressão de RNA mensageiro e a fosforilação da p53 de células mamárias neoplásicas gerando uma apoptose ou autofagia da célula. Outra ação observada da metformina é que ela interfere no ciclo celular por meio da diminuição da ciclina D1, a qual leva a célula da fase G1 para a fase S do ciclo celular. Observou-se também uma inibição da telomerase, impedindo uma reprodução sem controle do tumor. A metformina mostrou-se pró-apoptótica para células tumorais da mama, pois aumenta os níveis celulares de Bax e diminui os níveis de Bcl-2, além de aumentar a concentração intracelular de cálcio em alguns tipos celulares, que irá promover uma turgência da mitocôndria e ativação da apoptose. Outro ponto é que a ação observada no tratamento da diabetes mellitus tipo 2 de reduzir a resistência do organismo à insulina contribui para a prevenção da carcinogênese, dado que ao diminuir a concentração de glicose no sangue, reduz a nutrição das células tumorais. Por fim, estudos clínicos mostraram uma melhora no efeito de quimioterápicos quando associado com metformina, abrindo espaço para sua redução com a preservação dos resultados obtidos. Conclusão: Diversos artigos mostraram os efeitos antineoplásicos da metformina de forma concreta, no entanto ainda faltam estudos clínicos para determinar a real eficácia e a dose necessária para se ter o efeito desejado. Além disso, o sinergismo com alguns quimioterápicos mostra uma boa vertente a ser explorada.
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Año:
2018
ISSN:
1981-1179
Duarte, Amon Vitorino; Pereira, Yara Talita Gomes; Alves, Barbara Torquato; Aguilera, Kevellyn Cruz; Andrade, Ana Maria Lima Carneiro de; Lima, Rivania Beatriz Novais; Quidute, Ricardo Souto
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: A ciência da nanotecnologia baseia-se na manipulação de átomos, moléculas e estruturas supramoleculares para originar e utilizar materiais em escala manométrica. Esses nanomateriais no contexto oncológico (nanocarreadores) são internalizados pelas células, possibilitando uma liberação prolongada de substância no sitio de ação e, com isso, ampliando a utilidade da droga antineoplasica. Objetivos: mapear as evidencias cientificas relativos ao estudos in vivo, envolvendo nanocarreadores lipídicos contendo fármacos citotóxicos voltados ao tratamento de tumores. Método: revisão sistemática de literatura de estudos primários e secundários, realizado no período de 2010 a 2017, nas seguintes bases de dados: PubMed, Scielo e LILACS. Utilizou-se os descritores: nanotechnology, treatment, além da palavra-chave: câncer ,combinados com operador booleano and, conforme a seguinte equação de busca: treatment and nanotechnology and câncer. Resultados: O uso dos descritores resultou em 5795 estudos, que após usar os critérios de inclusão e exclusão (artigos na integra, em inglês e português, testes em ratos e em humanos e artigos que contemplavam o tema) foram selecionados 25 artigos. Os principais resultados desses estudos mostram que hoje há vários nanoparticulas aprovadas pelo Food and Drug Administration (FDA). Em meio a essas, destacam-se: formulações lipossomais de doxorrubicina, a Doxil®, que foram os primeiros nanocarreadores aprovados para carrear uma série de quimioterápicos, trata o câncer de ovário, e está em fase experimental em ratos para o desenvolvimento de nanoparticulas lipídica solidas contendo o quimioterápico para ser usado de forma direcionada no câncer de pele. Outro exemplo é o Abraxane®, no qual o quimioterápico paclitaxel associado à albumina, para tratar câncer de mama e pâncreas. Há muitos testes pré-clínicos que revelam um potencial de novos fármacos. Essas novas macromoléculas são peptídeos, plasmídeos e, recentemente, inibidores de genes por silenciamento de RNA de interferência. Conclusão: O uso de nanocarreadores como forma de entrega de drogas pode potencializar as propriedades farmacológicas dos compostos normalmente utilizados no tratamento de câncer. Muitos desses foram aprovados para uso clínico e outros encontram agora em estágio de testes clínicos. Os oncologistas, no futuro, devem contar com arranjos especiais de nanocarreadores e moléculas alvo, que, seguramente contribuiriam nos resultados terapêuticos.
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