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Año: 2018
ISSN: 1981-1179
Livramento, Armandina da Cunha Soares; Nascimento Filho, Antônio Carlos Silva do
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Introdução: O câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) é uma forma generalizada e particularmente agressiva de câncer. Pacientes com CPNPC normalmente apresentam um mau prognóstico, destacando a necessidade crítica do surgimento de novos fármacos para melhorar os resultados clínicos. Neste sentido, os inibidores do ponto de controle imune, tornaram-se a esperança para o CPNPC, constituindo um foco importante de pesquisa e ensaios clínicos para o tratamento. Objetivo: Apresentar os principais inibidores do ponto de controle imune usados no prognóstico do CPNPC. Método: Revisão sistemática da Literatura do período de 25 de Janeiro de 2017 a 25 de Janeiro de 2018 na base de dados PubMed. Os descritores utilizados foram (MESH) checkpoint e NSCLC. Foram apresentados 139 artigos dos quais 15 foram incluídos por estarem diretamente relacionados ao tema. Resultados: Observou-se que tanto os inibidores do ligando de morte celular programado-1 (PD-L1), como os do recetor de morte celular programado-1 (PD-1), impedem a associação do PD-L1 com o seu recetor PD-1, estimulando a atividade de linfócitos citotóxicos contra células tumorais. O  Pembrolizumab, inibidor do PD-1 é considerado, tratamento de primeira linha em pacientes com expressão de PD-L1 superior a 50% (23 a 25% dos pacientes), sem mutação do fator de crescimento epidérmico (EGFR) nem translocação da proteína ALK. No subgrupo com mutação do EGFR (comum em pacientes com adenocarcinoma), inibidores Tirosina Quinase são considerados tratamento de escolha. O Durvalumab, inibidor do PDL-1, pode ser utilizado como tratamento adjuvante do estágio III após a quimiorradioterapia. Assim, terapia combinada entre agentes de imunoterapia ou terapia convencional é uma opção promissora para pacientes com expressão de PD-L1 inferior a 50% (75% dos pacientes). Apercebeu-se que, embora, a expressão de PD-L1 esteja associada a um benefício da imunoterapia, ainda é um biomarcador imperfeito que não discrimina completamente quem se beneficiará da terapia. Conclusão: A manipulação de pontos de controle imune, emergiu como uma forma importante e efetiva de imunoterapia. Mas, algumas limitações, incluindo uma heterogeneidade de resposta, probabilidade de recaída devido a mecanismos alternativos de escape imune, e há falta de biomarcadores ideais para prever o resultado e a toxicidade, são preocupantes. Neste sentido, a terapia combinada baseada em biomarcadores, será a estratégia padrão na futura terapia oncológica.   
Año: 2018
ISSN: 1981-1179
Andrade, Ana Maria Lima Carneiro de; Alencar, Ana Maria Correia; Duarte, Amon Vitorino; Alves, Bárbara Torquato; Lira, Esther de Macedo; Aguilera, Kevellyn Cruz; Quidute, Patrícia Sobral Luna
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Introdução: As neoplasias malignas são a 2ª causa de morte por doenças crônicas não transmissíveis em todo mundo. Neste cenário as neoplasias de esôfago ganham importância estando entre as mais incidentes no sexo masculino e possuem uma alta letalidade, já que geralmente é diagnosticada em estágios tardios. Tornam-se necessários estudos epidemiológicos para proposição de meios de prevenção, rastreamento e melhores tratamentos. Objetivo: Apresentar a epidemiologia do câncer esofágico no Brasil. Método: Trata-se de um estudo de cunho descritivo, utilizando como base dados secundários disponíveis na internet. Para descrever a epidemiologia do câncer esofágico foi utilizada a estimativa da taxa de incidência e mortalidade, ajustando-se os dados de acordo com a População Mundial de 1960 para fins de comparabilidade. Os critérios de inclusão para os Registros de Câncer de Base Populacional foram: disponibilidade, qualidade e completude na temporalidade, sendo o período delimitado de 2000-2009, tais dados são compilados pelo INCA, enquanto os registros da população residente foram extraídos do DATASUS. Os dados sobre mortalidade foram reproduzidos do tabulador do Atlas de Mortalidade do INCA o período delimitado para tal foi de 2000-2015. Para cálculo de tendência foi o utilizado o software JOINPOINT. Resultados: O câncer de esôfago apresenta variações das taxas de incidência sugerindo que exista o envolvimento de fatores ambientais. No Brasil há uma disparidade entre os sexos e as regiões, ganhando destaque a região Sul com maior estimativa de taxa de incidência e mortalidade. Uma análise da tendência de incidência reflete uma diminuição estatisticamente não significativa para ambos os sexos em todas as regiões, excetuando-se o sexo feminino na região Sul onde há uma tendência ao aumento da incidência. O câncer esofágico possui uma alta letalidade, e é a 6ª neoplasia com maior mortalidade no Brasil, para ambos os sexos, a análise da tendência de mortalidade permite observar variações estatisticamente significativas apenas no sexo masculino da região Sul onde houve uma diminuição na tendência da mortalidade. Conclusão: A incidência e a mortalidade do câncer de esôfago tendem a aumentar com o envelhecimento, e mesmo sendo um câncer com alta letalidade ainda não há teste de rastreamento disponível sendo preciso investir na prevenção primária de forma a evitar os possíveis fatores de risco.  
Año: 2018
ISSN: 1981-1179
Rulim, Ana Laís Lacerda; Rulim, Marco Antônio Bezerra; Machado, Gabriel Pinheiro; Alves, Ana Beatriz de Melo; Rodrigues, Albérico Macedo Bertinode Sá; Oliveira, Camila Nayele Viana de
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Introdução: é de conhecimento quase global que o tabagismo traz ônus à saúde dos seus usuários, constituindo-se como fator de risco para inúmeras doenças, dentre elas o carcinoma espinocelular (CEC), que representa 90-95% dos casos de câncer na cavidade oral¹. Objetivo: o objetivo deste artigo foi descrever o caso clínico de uma paciente idosa, tabagista de longa data, com CEC de área retromolar e história familiar positiva para a mesma neoplasia em irmã, promovendo com isso uma reflexão sobre a necessidade de prevenção contra o tabagismo. Relato de caso: paciente do sexo feminino, 64 anos, tabagista por 50 anos, procedente de Juazeiro do Norte – Ce, com história de massa cervical direita e presença de lesão em mucosa retromolar ipsilateral. Procedeu-se a investigação com realização de ultrassonografia cervical que evidenciou presença de nódulo hipoecoico medindo 3.7x2.3cm de localização periparotídea, confirmado por posterior tomografia computadorizada de pescoço. Seguiu-se a investigação com biópsia de lesão em mucosa retromolar direita, que concluiu tratar-se da presença de um carcinoma epidermóide espinocelular moderadamente diferenciado de grandes células, não ceratinizante e invasor. A paciente já apresentava história familiar positiva para a mesma neoplasia, em irmã. A conduta tomada foi a de excisar cirurgicamente a tumoração mediante pelveglossomandibulectomia à direita ampliada a faringe+ esvaziamento cervical radical ampliado à direita + reconstrução com retalho de peitoral maior. A paciente evoluiu bem, estável, sem quaisquer intercorrências no pós operatório. Conclusão: o caso em questão fornece uma reflexão sobre a importância da profilaxia primária de doenças que têm como fator de risco o tabagismo. Nas entrelinhas de uma história clínica de uma paciente com CEC de cavidade oral, exposta por longos períodos ao tabaco, torna-se notável o potencial que uma intervenção precoce contra o tabagismo teria de prevenir danos, e, no caso em questão, prevenir duplamente, pois tanto a paciente supracitada como a irmã foram acometidas pelo mesmo tipo de câncer. A partir desta análise, portanto, pode-se perfeitamente afirmar ue a frase “prevenir é melhor do que remediar” torna-se não só um dito popular, mas um axioma para o exercício responsável da medicina. 
Año: 2018
ISSN: 1981-1179
Alencar, Ana Maria Correia; Medeiros, Bruna Figueiredo; Uchôa, Leyde Jenifer Dias; Silva Filho, Messias Silvano da; Pereira, Yara Talita Gomes; Quidute, Patrícia Sobral Luna
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Introdução: O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva promove anualmente, desde 2009, o Curso de Verão Pesquisa em Oncologia, que já conta com sua 10ª edição. O objetivo é promover a integração de estudantes de graduação na área de ciências biológicas e saúde com as linhas de pesquisa do INCA através de conceitos, palestras e práticas utilizadas na pesquisa oncológica da instituição com o intuito de despertar o interesse e inserir o acadêmico na pesquisa científica. Objetivo: relatar a experiência adquirida com a participação no X Curso de Verão Pesquisa em Oncologia. Método: o presente estudo descritivo consiste em um relato de experiência vivenciado durante a participação no X Curso de Verão Pesquisa em Oncologia, ocorrido durante os dias 15 a 26 de janeiro. Resultados: O curso de pesquisa em oncologia constitui-se em um curso teórico-prático, onde após uma breve introdução sobre a temática biologia molecular-celular e aspectos genéticos do câncer (que atuou como um nivelamento), teve início os cursos, onde pelo período matutino havia diariamente apresentação de uma das 7 modalidades de minicurso ofertados e pelo período vespertino as atividades práticas segundo cada minicurso. As aulas eram ministradas pelos coordenadores dos minicursos, que eram pesquisadores do INCA, e as práticas realizadas com os mesmos e com um discente responsável, mestrandos e doutorandos da instituição. Optando pelo curso “Fontes de Dados sobre Epidemiologia do Câncer” obtive conhecimento acerca da extração de informações epidemiológicas em câncer, bem como na interpretação dos resultados utilizando as principais bases de dados disponíveis on-line no Brasil e no mundo. Cada minicurso deveria elaborar um projeto de pesquisa com base no que foi aprendido e discutido, e ao final haveria uma culminância com apresentação dos mesmos para uma banca avaliadora. Conclusão: com a participação foi possível ampliar o conhecimento acerca de pesquisas voltadas para oncologia, sobretudo fontes epidemiológicas, desenvolvendo senso crítico e raciocínio científico, que foi fundamental para agregar valores à minha formação acadêmica e pessoal, tais conhecimentos serão incorporados e difundidos dentro das linhas de pesquisa que atualmente integro. 
Año: 2018
ISSN: 1981-1179
Alves, Ana Beatriz de Melo; Maciel, Jefferson Marlon de Medeiros Pereira; Rulim, Ana Laís Lacerda; Machado, Gabriel Pinheiro; Rulim, Marco Antônio Bezerra
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Introdução: O Sarcoma de Ewing (ES), com incidência de 1/1.000.000 de pessoas, é, em sua maioria (80%), uma neoplasia originária dos ossos, compreendendo o segundo tumor primário mais comum entre crianças e adolescentes.1,2 É uma entidade maligna agressiva, sendo os homens mais acometidos que as mulheres na razão de 1,5:1, e tendo maior prevalência entre pacientes caucasianos em comparação aos de origem africana.1 Objetivo: Relatar o processo investigativo de uma paciente com massa abdominal a esclarecer, até chegar ao diagnóstico etiológico preciso. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 12 anos, procedente de Barbalha – CE, compareceu ao ambulatório de Ginecologia do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo queixando-se de dor em região pélvica iniciada há um mês, com irradiação para face anterior da coxa, agravada no período menstrual e associada à perda ponderal de 6 kg durante a evolução da dor. Procedeu-se à investigação diagnóstica com a realização de Ultrassonografia (USG) abdominal e Tomografia Computadorizada (TC) de pelve, esta evidenciou volumosa lesão expansiva heterogênea, predominantemente cística com várias septações grosseiras de permeio, de localização pré-sacral. Realizou-se laparotomia exploradora na expectativa da massa anexial evidenciada ter etiologia ovariana; no entanto, os achados cirúrgicos foram útero e ovários normais e massa de consistência fibro-cística volumosa retroperitoneal aderida ao reto. Como seguimento, foi realizada biópsia percutânea da lesão, que demonstrou neoplasia pouco diferenciada, sugestiva de Tumor de Wilms. Em complemento foi solicitado perfil imunohistoquímico que, em conjunto com os achados morfológicos, foi consistente com Sarcoma de Ewing/Tumor Neuroectodérmico Primitivo (PNET). Após resultado, em virtude do tipo de tumor e da idade, paciente foi transferida para o Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza. Conclusão: O caso dá luz à importância da persistência na investigação diagnóstica de patologias que não foram bem elucidadas a despeito da utilização de recursos de imagem e laboratoriais refinados. Apesar de doenças raras não fazerem parte do escopo médico cotidiano, seu diagnóstico não deve ser negligenciado ou menosprezado, pois oportuniza a obtenção de tratamento especializado.  
Año: 2018
ISSN: 1981-1179
Sampaio, Ana Kelly Saraiva Filgueira; Pereira, Ana Larisse Carneiro; Noronha, Jéssica de Sousa; Cavalcanti, Chantal Candido; Brito, Rodrigo Toscano de; Maia, Francisco Paulo Araújo
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Introdução: Os linfomas de células B acometem cerca de 90% de todos os casos de linfoma. O linfoma difuso de grandes células B é a forma mais comum dos linfomas não Hodgkin e acomete principalmente adultos, mas também se manifestam em crianças, com apenas 2% localizados na cavidade oral. Objetivos: Relatar o diagnóstico e tratamento de um linfoma não Hodgkin localizado em cavidade oral de paciente pediátrico. Relato de Caso: Paciente do gênero masculino, 07 anos, apresentando aumento de volume em região de maxila posterior direita, com 05 meses de evolução e exame tomográfico evidenciando áreas de reabsorção óssea com acometimento do seio maxilar direito. Para realização do diagnóstico o paciente inicialmente foi submetido a biópsia incisional com remoção dos elementos dentários associados à lesão e resultado histopatológico de lesão linfoproliferativa, confirmando o diagnóstico de Linfoma não-Hodgkin difuso de grandes células B após imuno-histoquímica. Em seguida o paciente foi encaminhado para tratamento quimioterápico e após 01 ano de quimioterapia não apresentava lesões linfoproliferativas. Conclusão: O diagnóstico dos linfomas orais pode ser complicado pelo baixo índice de suspeita clínica. Diante desta condição, é indicada a realização de biópsia incisional, sendo a área de escolha criteriosa para que não ocorram erros diagnósticos. Atualmente, a melhor opção de análise diagnóstica é o exame imuno-histoquímico da lesão, que distingue as condições benignas das malignas, oferecendo uma rigorosa subclassificação dos tipos de linfoma.  
Año: 2018
ISSN: 1981-1179
Sampaio, Ana Kelly Saraiva Filgueira; Pereira, Ana Larisse Carneiro; Vasconcelos, John Eversong Lucena de; Pita Neto, Ivo Cavalcante
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Introdução: O tumor de células granulares é um tumor benigno com etiologia desconhecido comumente chamado de “mioblastoma de células granulares”. A lesão pode acometer pele e tecido subcutâneo, e ocasionalmente, pode ser identificado no pulmão, trato gastrointestinal, e tecido cardíaco. Na cabeça, a língua é um lugar comum para o seu surgimento. Objetivo: Apresentar as características e o tratamento do tumor de células granulares, por meio de relato de caso. Relato de caso: Paciente de 41 anos, sexo masculino, procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP, da Universidade de Pernambuco – UPE, com queixa principal de um “caroço” na língua. A história colhida mostrava ser assintomática, com aproximadamente 1 (um) ano de evolução, o paciente revelou não ser tabagista ou etilista. Não havia história pregressa de problemas sistêmicos associados, hospitalização ou intervenções cirúrgicas prévias. No exame clínico foi observada uma lesão nodular com 1.0 cm de diâmetro, localizada em dorso lingual, de base séssil, imóvel, firme e indolor à palpação. Superfície apresentando-se lisa e de coloração avermelhada. Não havia outras lesões associadas, nem linfoadenopatia cervical presente. Conclusão: Diante do caso, foi realizado a biópsia excisional sob anestesia local e análise histopatológica foi instituída, revelando diagnóstico de tumor de células granulares com hiperplasia pseudoepiteliomatosa de recobrimento de epitélio escamoso. O paciente encontra-se em acompanhamento periódico, inicialmente mensalmente e, passado um ano, semestralmente, com ausência de recidivas ou qualquer outro comprometimento, com evolução de 2 (dois) anos de pós-operatório. 
Año: 2018
ISSN: 1981-1179
Nascimento Filho, Antonio Carlos Silva do; Livramento, Armandina da Cunha Soares; Pereira, Hellen Karen Almeida; Nogueira, Samuel Átila Rodrigues; Pinheiro Junior, Roberto Flávio Fontenelle; Pinheiro, Sally Lacerda
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Introdução: Osteossarcoma é um tumor ósseo maligno corriqueiro no estirão puberal, pois há intensa divisão dos osteoblastos. É pouco prevalente, agressivo, com grande mortalidade em pacientes metastáticos e resistentes a ação dos quimioterápicos. Segundo estudos, sua malignidade se deve às CSC (células tronco de câncer), que são refratárias aos tratamentos e responsável pela reincidia agressiva da doença. Consequentemente, cerca de 35-45% dos pacientes desenvolve resistência ao tratamento. Atualmente, estudos mostram que a Metformina, fármaco usado no tratamento de diabete mellitus tipo 2, pode prevenir e tratar o osteossarcoma apresentando ações deletérias nas CSC.  Objetivo: Enumerar as ações moleculares e celulares da metformina na inibição das CSC e sua ação preventiva no osteossarcoma. Metodologia: Realizou-se revisão sistemática da literatura do período de 1 de janeiro de 2008 até 7 de janeiro de 2018 na base de dado MEDLINE. Os descritores (MeSH) utilizados foram metformin e osteosarcoma. Escontrou-se 13 artigos dos quais 7 foram inclusos por correlacionar-se com o tema.  Resultados: A metformina mostrou ser promissora combinada a outros fármacos para uma ação antineoplásica. Metformina associada com dexorrubicina, droga que inibe a topoisomerase aumentando radicais livres, intensifica a ação citotóxica deste fármaco e apoptose celular. Combinada com cisplatina, fármaco que se liga ao DNA e promovendo sua deformação pela formação de ligações intracadeias, a metformina desregula o balanço energético da CSC, causando apoptose por ativação de caspase 3 e 9. Já com tricostatina A, antifúngico, bloqueia o ciclo celular das CSC na fase G2, induzindo a apoptose. Além desses efeitos combinados, a metformina ativa AMPK(proteína quinase),pois bloqueia o complexo I da fosforilação oxidativa mitocondrial, desregulando a concentração intracelular de AMP/ATP que ativa a enzima. Também promove inativação do mTOR (alvo de mamífero da rapamicina),  que inibirá o RNAm, a síntese proteica e a proliferação celular. Por fim, também foi possível observar que a metformina causa apoptose das células porque modula concentrações de bcl-2 e bax, liberação de citocromo C e ativação de caspase-3. Conclusão: Artigos demonstram efeitos antineoplásicos da metformina, porém é necessário comprovar sua eficácia e dose terapêutica relevante. Além disso, é preciso observar os efeitos da metformina com outros quimioterápicos, pois o tratamento do câncer é feito com fármacos conjuntamente. 
Año: 2018
ISSN: 1981-1179
Maciel, Jefferson Marlon de Medeiros Pereira; Brito, Raquel Carlos de; Lima, Leandro Januário de; Alves, Ana Beatriz de Melo; Ramos, Andreza Guedes Barbosa
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Introdução: A presença de metástases linfonodais é um dos fatores mais importantes no prognóstico e na escolha do tratamento adjuvante em pacientes com tumores sólidos.A disseminação ocorre de modo ordenado e sequencial, sendo os Linfonodos Sentinelas (LNS), os primeiros da cadeia linfática a receber a drenagem de uma determinada região tumoral, permitindo, assim, predizer o estado de toda a cadeia.Objetivos: Estudar a pesquisa do LNS como método diagnóstico de metástase ganglionar insuspeita e determinar a validade do procedimento no estadiamento e prognóstico do câncer. Método: Trata-se de uma revisão sistemática sem metanálise seguindo a estrutura descrita por Egger e Smith. Realizou-se uma busca nos acervos SciELO, LILACS, PubMed e Biblioteca Cochrane, com os descritores “Sentinel Lymph Node”, “Neoplasm Staging” e “Prognosis”. Os critérios de inclusão estabelecidos foram estudos primários e secundários, publicados a partir de 2010, em inglês e que abordam o estudo dos LNS. Resultados: A amostra foi composta por 06 estudos primários e 03 secundários, sendo a maioria publicada em 2010, e 04 com tradução para o português. As evidências da validade da biópsia do linfonodo sentinela (SLNB) variam em vários estudos e tem uma curva de sucesso em função da aquisição das habilidades necessárias para realizá-lo: sensibilidade superior a 90% e 100% de especificidade, quando realizado com a técnica combinada de marcadores; cerca de 8% de falsos negativos valor preditivo negativo acima de 96%, taxa de recorrência após SLNB negativa de 0,45-1% em 2460 meses de seguimento3, ademais, supre a dificuldade de identificação dos linfonodos metastáticos pelos métodos de imagem no câncer gástrico precoce em pacientes não elegíveis para ressecção endoscópica5e ainda, substitui com excelente eficácia a dissecção axilar no câncer de mama reduzindo sobremaneira a morbidade inerente.CONCLUSÃO: Um estadiamento linfático preciso é importante, pois se mostrou que os pacientes com metástases evidentes nos LNS se beneficiarão de quimioterapia adjuvante, com a qual se busca melhorar a taxa de sobrevivência de 5 anos sem a doença, reduzir à recorrência e os óbitos. Notavelmente, a SLNB representa significativa vantagem como procedimento menos invasivo, de maior acurácia no estadiamento e nas informações prognósticas, associado a menor morbidade pós-operatória, que favorecem a ressecções atípicas e linfadenectomias limitadas.   
Año: 2018
ISSN: 1981-1179
Sousa, Inêz Gabrielle Duarte; Carneiro, Daniela Matos; Araújo, Paula Gabriella de Sousa; Barbosa, Maria Mirelle Ferreira Leite; Medeiros, Filipe Rolim; Carneiro, Rafaela Matos; Barbosa, Millene Ivania Ferreira Leite
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Introdução: A Acantose Nigricans (AN) é caracterizada pela presença de placas acastanhadas, simétricas, não pruriginosas nas dobras da pele e na parte de trás do pescoço que podem infiltrar e se apresentar como placas hiperqueratóticas. Já a Síndrome Paraneoplásica é uma condição que surge em associação a uma malignidade em outro lugar do corpo, mas, por si só, não é cancerígena. Objetivo: Revisar as evidências das características clínicas da acantose nigricans do tipo maligna. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com levantamento de dados no Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde - BVS utilizando os unitermos doDeCS - Descritores em Ciências da Saúde“Paraneoplastic syndromes”, “Acanthosis nigricans” e “Neoplasms”. Foram incluídos relatos de casos publicados entre 2008-2017, em inglês, que tinham como assunto principal “Acantose Nigricans” e que permitiam acesso ao texto completo. Dos 12 artigos encontrados, 9 foram selecionados conforme adequação à proposta deste trabalho. Resultados: A AN é causada por fatores que estimulam a proliferação de queratinócitos epidérmicos e fibroblastos dérmicos. Pode se apresentar de forma benigna ou maligna. A forma benigna está associada à resistência à insulina, obesidade e uso de alguns medicamentos enquanto a maligna está associada à tumores. Apesar da AN maligna ser rara vários tipos de cânceres tem sido relatados, nos quais os intraabdominais são os mais comuns, particularmente, o adenocarcinoma gástrico. A AN maligna é clinicamente indistinguível das formas benignas, entretanto, é importante desconfiar quando as lesões surgem rapidamente, são extensas, sintomáticas, vistas em locais atípicos ou apresentam rápida progressão. Ademais, pode coexistir com outros marcadores cutâneos de malignidade como o sinal de Leser Trelat, hipertricose lanuginosa, “palmas em tripa” e papilomatose florida cutânea. Finalmente, a AN pode desaparecer com o tratamento da malignidade e reaparecer no caso de recorrência ou metástase. Conclusão: As alterações cutâneas podem ser pistas importantes para o diagnóstico de malignidade e o reconhecimento precoce da sinalização de paraneoplasia cutânea é de grande valor para prevenir a progressão da neoplasia. Dessa forma, qualquer caso de AN incomum deve ser investigado de forma vigorosa afim de procurar tumor subjacente, pois o diagnóstico oportuno e o tratamento adequado podem resultar em um desfecho menos desfavorável ao paciente. 

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