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The article deals with the social construction of markets by family farmers in the Northeast and Center- West of Brazil, based on an analysis of the articulation and complementarity between collective action modalities and reciprocity relationships.In terms of method, logics and marketing strategies have been observed among a sample of families inserted in one or several market channels: local direct sales, public food purchase program and long marketing channels with brokers. The methodology combines the study of collective practices and marketing strategies and the role of reciprocity relationships between families and communities. The results show the importance of organizational processes, of public and private support for the implementation of these strategies. The main conclusion is that reciprocity relationship that produce and consolidate social ties are also important to facilitate access to markets and sustain the families’ activity of commercialization, in complementarity with collective action and public policies.

El análisis de cadenas globales de valor (CGV) como marco teórico y metodológico ha sido muy utilizado en la academia (universidades), en el gobierno para la toma de decisiones sectoriales (ministerios) y en la elaboración de estrategias para el mejoramiento de la competitividad (empresas). Desde esta perspectiva, el libro Ideas latinoamericanas sobre el enfoque de Cadenas Globales de Mercancías, el cual se comentará en este editorial,  plantea problemáticas centradas en múltiples factores críticos que afectan a sectores productivos: la calidad, el financiamiento, el comercio internacional, los mercados imperfectos, entre otros.  El libro fue publicado por la Editorial de la Universidad Nacional Autónoma de México y editado por Rafael Díaz Porras, Wim Peluppesy y Pablo Pérez Akaki.

Con motivo del 20 aniversario del Centro Internacional de Política Económica para el Desarrollo Sostenible (CINPE), de la Universidad Nacional, Costa Rica, en noviembre del 2015 se realizó el Seminario Internacional: Políticas Económicas para el Desarrollo Sostenible. Como producto de esta actividad conmemorativa, se logra la publicación del libro Políticas Económicas para el Desarrollo Sostenible, objeto de esta editorial, el cual fue presentado a la comunidad el pasado 28 de febrero del 2018. La presente editorial discute los alcances de esta publicación pero sobre todo brinda luces sobre elementos que coadyuvarían a la discusión en materia de políticas públicas y desarrollo sostenible.

This article discusses the scope of agroindustry chains institutionality in the design of productive policies. In the first place, it is assumed the existence of a meso level in the productive chains, whose structure and scope have a specific impact on its competitive development and sustainability, which is determined by the nature ofthe organizations that lead the meso level and chain´s requirements. From both, the systemic competitiveness and global value chains perspectives, it is proposed that the meso level of the chains constitutes an instance that determines its productive policy making. The institutionality of the chains is linked to its productive structure, the production organizations, the nature of the product and the chain as a whole. Finally, with this framework, it is important to understand the challenges, contradictions and potential that face the institutionality of the chain to boost its competitiveness and sustainability.

Este artigo condensa parte da história de vida de uma das mulheres matemáticas que grande importância teve para a educação brasileira, a professora Lydia Condé Lamparelli. Em metáfora, o texto remete mais a um filme que a um retrato, pois nele se pode ver Lydia menina retornando de bonde aberto da escola primária com seu pai, falando sobre matemática, sobre “o quadrado de uma soma, o quadrado de uma diferença”... Já mulher, em 1955, forma-se professora de Matemática pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP e inicia sua atividade docente no Curso Colegial do Instituto Estadual de Educação Alexandre Gusmão (1960) ficando nessa instituição por 2 anos. Aprovada em concurso público para a Secretaria Estadual de Educação por duas vezes, Lydia não chegou a assumir, pois deu início à sua promissora carreia como gestora e autora de materiais didáticos para professores e alunos em órgãos públicos de ensino, tais como IBECC-UNESCO. É nessa instituição que Lydia tem seus primeiros acessos a renovações pedagógicas internacionais, tais como os livros de Matemática do S.M.S.G., os quais ela afirma terem lhe possibilitado acesso a uma nova Matemática; que atua como avaliadora de propostas curriculares; assessora da área de Matemática junto a Orientadores Pedagógicos da Rede de Ensino Público do estado de São Paulo; autora de livro didático que se propôs ser uma verdadeira inovação pedagógica, parceria com outros especialistas por ela convidados; elaboração do Guia Curricular de Matemática (1972/1975), juntamente com Ana Franchi e Almerindo Marques Bastos, incorporando ideias da teoria behaviorista, bem como da Epistemologia Genética de Jean Piaget com respeito à aprendizagem. No IMEP Lydia atuou como professora e professora formadora, autora de novos livros didáticos em parceria com Maria M. Mansutti, os quais revelaram um conhecimento amplo sobre materiais de ensino divulgados em esfera internacional, como Material Cuisinaire, Material Dourado Montessori, Blocos Lógicos de Dienes etc. Um estágio de estudos no INRDP na França por um período de 2 anos, possibilitou a Lydia vasto conhecimento e experiência com respeito ao Ensino da Escola Elementar daquele país reverberando em novas produções para o ensino de matemática de primeiro grau em sua volta ao Brasil nas atuações profissionais que teve em diferentes órgãos públicos, como a ATPCE, CENP, entre outros. Dessas produções, cite-se as “Atividades Matemáticas 1 e 2” e a realização do Projeto Pesquisa – Avaliação, que envolveu o maior número de alunos e professores já contabilizados até aquele momento, com o objetivo de “saber qual era o real desempenho dos alunos dessas duas séries e quais processos de ensino-aprendizagem eram praticados pelos professores dessas séries” (p. 21) almejando, com isso, tomada de decisões na “elaboração de um material que oferecesse aos professores subsídios metodológicos com atividades compatíveis com uma prática escolar mais eficiente” (p. 21). Tais materiais foram produzidos por Lydia em parceria de uma grande equipe de especialistas nos mesmos moldes dos estágios vividos por ela na França, com o objetivo de que “o aluno em vez de assistir apenas uma aula de caráter expositivo, fosse capaz de fazer previsões, experimentações, argumentações e tirar conclusões ao enfrentar situações-problemas, tornando-se, portanto, um agente da construção do seu conhecimento” (p. 22). A expertisede Lydia Condé Lamparelli, esboçada nas 27 páginas deste artigo, revela processos de constituição e de especialização de uma expertem educação tendo em conta os saberes por ela produzidos na formação de professores e no ensino. Um convite à leitura...

Este texto apresenta os resultados do desenvolvimento de um projeto de pesquisa sobre o conceito de área no Ensino Fundamental (Ciclo II) e também no Ensino Médio, cujas questões de investigação são: Como se torna possível o uso da História da Matemática e da História da Educação Matemática na formação do professor que ensina Matemática? De que ponto de vista é relevante a introdução da História da Matemática nos cursos de formação de professores?  O projeto foi proposto, a quatro professores que ensinam Matemática, pelo viés metodológico da História da Matemática que tem como ponto de partida um problema contido no papiro Rhind (1650 a.C.) de número 48 e, também, pelo viés da Educação Matemática, uma vez que reúne a execução de tais conceitos matemáticos por meio de materiais curriculares educativos, apresentados por um professor de Matemática, Ruy Madsen Barbosa. Por opção das pesquisadoras/autoras, tais materiais são viabilizados por ferramentas das Tecnologias da Informação e Comunicação.  Assim, o jogo poliminó é associado ao software Geogebra e ao motor gráfico Unreal Engine 4. Como resultados, apresentamos as discussões de possibilidades de propor a História da Matemática e da Educação Matemática ao professor de Matemática de rede estadual paulista em exercício.

O presente texto tem como objetivo a exploração da proposta de Tito Cardoso de Oliveira em sua obra “Arithmetica complementar” tendo como foco a utilização de soluções algébricas no ensino primário para problemas envolvendo as quatro operações fundamentais. A análise da obra se deu no sentido de capturar métodos, didáticas, orientações pedagógicas que possam ser lidas como integrantes do movimento de constituição dos saberes profissionais do professor que ensina matemática. A proposta de Tito de Oliveira, ao professor que ensinará matemática no ensino primário, é a de não anunciar aos alunos que estariam fazendo um estudo de álgebra, mas apenas promovendo que as crianças pudessem fazer uso da letra x como uma quantidade desconhecida, para resolver os cálculos a partir de regras aprendidas. A opção do autor de trazer para o ensino das operações elementos da álgebra parece também definir o tipo de problema a ser abordado, a álgebra não apenas auxilia na solução dos problemas, mas participa na definição dos tipos de problemas.  

Este artigo é parte de uma pesquisa Mestrado que investigou a implantação e consolidação das Linhas de Pesquisa que se voltam para a Educação Matemática, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), assim, nosso objetivo é apresentar uma caracterização genealógica dos educadores matemáticos, precursores das pesquisas, nas Linhas investigadas, e também a descendência advinda dessa genealogia, que se dá pelo critério de orientação acadêmica. Esta pesquisa se justifica pelo fato de, em 1995 ser criada uma Linha de Pesquisa intitulada Educação Matemática e, em 2002, outras Linhas são implantadas em outro Programa, na mesma universidade, com pesquisas voltadas à Educação Matemática. Em uma perspectiva das novas tendências metodológicas da escrita da história, que se volta ao estudo da dimensão cultural de uma determinada sociedade historicamente localizada (Burke, 2011). Analisamos documentos institucionais, Currículos Lattes dos professores, realizamos entrevistas semiestruturadas e utilizamos como referência o construto teórico de Fleck (2010), que defende o conhecimento nas atividades organizadas por comunidades de pesquisadores, vinculados a estilos de pensamento coletivos. Os resultados desta pesquisa contribuem significativamente para a Educação Matemática brasileira, pois identificam as tendências das pesquisas no Rio Grande do Norte (RN), Brasil.

Neste artigo, apresentamos um panorama do como temos concebido e mobilizado, no âmbito do Grupo História Oral e Educação Matemática (GHOEM), o referencial da Hermenêutica de Profundidade. Esse é um referencial para a interpretação de formas simbólicas, que são construções humanas intencionais, as quais servem para criar e manter relações assimétricas de poder, tal como proposto pelo sociólogo inglês, John Thompson. Trazemos exemplos de investigações desenvolvidas, segundo essa abordagem, por pesquisadores vinculados ao GHOEM. Essas pesquisas têm tematizado diferentes materiais, como livros didáticos, livro para o ensino, periódicos ou publicações oficiais, envolvendo diferentes idiomas – o que, em alguns casos, implica a necessidade de tradução para a língua portuguesa –, além de casos de mobilização simultânea da História Oral e do conceito de Paratextos Editoriais. Assim, trazemos reflexões sobre como a problematização intencional de questões metodológicas, caras a esse Grupo, estão diretamente relacionadas às temáticas e fenômenos percebidos como próprios do campo da História da Educação Matemática Brasileira.

Neste texto apresentamos a linha de pesquisa “História Oral, Narrativas e Formação de Professores: pesquisa e intervenção”, em desenvolvimento no âmbito do Grupo História Oral e Educação Matemática (GHOEM). Explicitamos as principais problemáticas anunciadas nessa linha, considerando suas justificativas e os aspectos teórico-metodológicos que as têm amparado (FERREIRA, 2016; PORTELLI, 2009; GARNICA, 2017, 2006; MIGUEL e MIORIM, 2004) e alguns resultados e discussões delas resultantes. Partimos das discussões emergentes sobre lugar, identidade e filiação da História da Educação Matemática e suas implicações para a reflexão sobre a abordagem desse campo na formação de professores (de matemática); tratamos de aspectos da História do Tempo Presente no que se refere às culturas de matemática e educação (matemática), suas especificidades, desafios; por fim, discutimos o potencial da História da Educação Matemática na formação de professores, em especial, por meio da História Oral, a partir dos nossos estudos nessa linha, apontando algumas contribuições e desafios de se trabalhar a História Oral como abordagem pedagógica em espaços voltados à formação de professores de matemática.