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546,196 artículos
Año:
2022
ISSN:
2447-6447
Silva, Francisco Hemerson Brito da; Pereira, Ana Carolina Costa
Sociedade Brasileira de História da Matemática (SBHMat)
Resumen
Durante a Idade Moderna, tivemos a difusão de alguns instrumentos matemáticos, que foram direcionados para solucionar a necessidade dos afazeres rurais, das relações comerciais e das construções arquitetônicas, servindo de apoio aos trabalhadores do período, desencadeando a valorização da teoria alinhada com a prática. Esses elementos delimitavam um saber/fazer que mobilizava ações voltadas para as matemáticas e para o ofício de atividades laborais, promovendo a troca de conhecimentos entre áreas distintas. É nesse contexto que temos por objetivo apresentar formas de utilização do instrumento matemático báculo de Petrus Ramus em práticas e em situações cotidianas dos séculos XVI e XVII. Para tanto, pautados em um estudo exploratório, do tipo bibliográfico, trabalhamos, inicialmente, com o tratado Via regia ad geometriam – The Way To Geometry (1636), obra na qual o báculo de Petrus Ramus foi descrito, incluindo depois outras leituras que versassem sobre o instrumento destacado, com um olhar para o trabalho e para as situações de medição em que ele era qualificado. Assim, percebemos que o báculo de Petrus Ramus esteve presente em atividades práticas da Idade Moderna, auxiliando nas medições de comprimento, altura e largura, por meio de relações matemáticas aplicáveis em alguns segmentos do saber, como agrimensura e engenharia, que transformaram a infraestrutura daquele período. Com essa breve descrição, temos que tal instrumento matemático contribuiu de maneira positiva para os afazeres cotidianos em seu período de circulação, ajudando o homem a lidar com as necessidades em seu dia a dia, mobilizando os conhecimentos a seu dispor.
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Año:
2022
ISSN:
2447-6447
Santos, Thayane Andressa
Sociedade Brasileira de História da Matemática (SBHMat)
Resumen
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Saúde na Infância e na Adolescência (PPGESIA), da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e vinculada ao Grupo de Pesquisa em História da Educação Matemática (GHEMAT) de São Paulo, Brasil. Para este artigo, o objetivo foi apresentar uma caracterização da matemática produzida no âmbito da proposta para a Escola Integrada de oito anos no Instituto Municipal de Educação e Pesquisa (IMEP), São Paulo. Como fonte, foram utilizados os Livros do IMEP, volumes I e II, e os planejamentos de aulas das professoras Lydia Condé Lamparelli e Maria Amabile Mansutti, encontrados a partir do exame dos Livros do IMEP. Os conceitos matemática a ensinar, matemática para ensinar e matemática do ensino, e seus elementos constituintes sequência, graduação e exercícios e problemas, orientaram as análises. Tais conceitos são produtos de pesquisas em curso que consideram o saber profissional do professor que ensina matemática como tema central. A pergunta que norteou o artigo interessou por caracterizar a matemática produzida na Escola Integrada de oito anos no IMEP nas décadas de 1960 e 1970.
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Año:
2022
ISSN:
2447-6447
O ESTUDO: preceitos do movimento escolanovista presente na formação de professores na década de 1920
Rheinheimer, Juliana Mercedes; Hass da Silva, Eduardo Cristiano
Sociedade Brasileira de História da Matemática (SBHMat)
Resumen
A investigação tem como objetivo analisar algumas atividades propostas no periódico O Estudo, e discutir como algumas ideias escolanovistas permearam as edições do periódico produzido pelo Grêmio Estudantil da Escola Normal de Porto Alegre/RS. Por se tratar de uma pesquisa que está inserida no campo da História da Educação Matemática, foram priorizadas atividades que envolvessem matemática. Os artigos publicados no periódico abordam estratégias, com pedagogias inovadoras, a serem desenvolvidas em sala de aula. Diante destas atividades, foram feitas discussões sobre teorias escolanovistas de diferentes vertentes identificadas. Foram localizados artigos que trabalham com pedagogia de projetos através de museus escolas e correspondências interescolares. Contudo, é possível verificar diversos preceitos escolanovistas nos artigos do periódico.
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Año:
2022
ISSN:
2447-6447
de Souza, Grasielly dos Santos; Andrade, Mirian Maria
Sociedade Brasileira de História da Matemática (SBHMat)
Resumen
Este artigo é um desdobramento de uma pesquisa de mestrado, que potencializou o uso de narrativas, produzidas de acordo com os parâmetros da História Oral, para tecer compreensões sobre uma proposta educacional rural, os Grupos Escolares Rurais, uma experiência educacional pública do Estado do Paraná, instituído por volta de 1940. Nosso objetivo, nesse texto, é revisar as narrativas das professoras em busca de compreender como as práticas docentes são desveladas e se constituem como modos de narrar, fazer e formar-se na profissão docente, evidenciando uma narrativa sobre os sentidos e significados da docência no meio rural, entre as décadas de 40 e 70 do século XX, no auge dos debates sobre a institucionalização e expansão das escolas primárias rurais no norte do estado do Paraná.
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Año:
2022
ISSN:
2447-6447
Gallego, Dolores Carrillo; Almaida, Josefa Dólera; Carrilo, Pilar Olivares
Sociedade Brasileira de História da Matemática (SBHMat)
Resumen
Os cadernos de aritmética Rubio são cadernos impressos que são usados na Espanha desde 1959 como material escolar complementar para aprender operações aritméticas. Em 1970, foi promulgada na Espanha uma Lei Geral de Educação que alterou a estrutura do sistema educacional espanhol e definiu um novo nível escolar: o Ensino Geral Básico (EGB), comum a todos os alunos de 6 a 14 anos. As diretrizes que o Ministério publicou para a implantação do EGB alteraram conteúdos, métodos e materiais didáticos para o ensino de matemática. Os cadernos de aritmética de Rubio mudaram para se adaptar à nova situação escolar. O objetivo do trabalho é identificar as mudanças ocorridas nos cadernos de aritmética Rubio para adequá-los às orientações elaboradas pelo Ministério da Educação e Ciência em 1970 e verificar quais aspectos dessas novas orientações foram priorizados.
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Año:
2022
ISSN:
2447-6447
Pavarin, Karina
Sociedade Brasileira de História da Matemática (SBHMat)
Resumen
Este artigo tem como objetivo mostrar o espaço ocupado pelos problemas de aritmética na marcha do ensino de matemática. Para tanto foram analisadas as finalidades de seu emprego em cinco livros didáticos que tiveram suas edições no período de 1890 a 1920 e circularam no período do método intuitivo. Tal método apresentava suas críticas ao método anterior, o tradicional. A análise das obras resultou na categorização de quatro finalidades principais de uso dos problemas de aritmética: explorar, instruir, aplicar e verificar, constatando-se que a díade, instruir e aplicar, foi muito significativa no período. Muito embora explorar e verificar não representassem um padrão em todas as obras, também tiveram uma representatividade importante, uma vez que todas elas juntas caracterizam o novo papel de uso dos problemas de aritmética na marcha do ensino: o papel de ensinar aritmética
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Año:
2022
ISSN:
2447-6447
Delfiol, Tatiana
Sociedade Brasileira de História da Matemática (SBHMat)
Resumen
A matemática ensinada no século XVIII no Brasil era considerada apenas um complemento do currículo de Filosofia, não sendo identificada como disciplina. Com a expulsão dos jesuítas da colônia brasileira, houve uma outra perspectiva para a matemática que visava atender às necessidade práticas do cotidiano, principalmente, ligadas ao Exército e à Marinha, que trabalhavam para a Coroa Portuguesa. Tal situação permitiu a criação da Faculdade de Matemática em Coimbra, que formou os primeiros doutores brasileiros em matemática e criou as primeiras escolas náuticas que tinham, exclusivamente, a matemática como conteúdo. O presente artigo descreve, de forma breve, o contexto da matemática no Brasil no século XVIII desde o Ratio Studiorum da Companhia de Jesus até a formação dos primeiros doutores em Matemática.
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Año:
2022
ISSN:
2447-6447
Cavamura, Adriane Eloisa; Silva, Heloisa da; Tizzo, Vinícius Sanches
Sociedade Brasileira de História da Matemática (SBHMat)
Resumen
Este texto versa sobre alguns resultados e discussões cunhados em uma pesquisa vinculada a um projeto de ampla envergadura intitulado “Projeto – Mapeamento da Formação e Atuação de Professores que ensinam/ensinaram Matemática no Brasil”, desenvolvido por integrantes do Grupo História Oral e Educação Matemática (Ghoem). Tal estudo teceu compreensões sobre o Centro de Educação Continuada em Educação Matemática, Científica e Ambiental (Cecemca) da Unesp, Rio Claro. Em linhas gerais, tal trabalho objetivou elaborar a constituição de uma narrativa histórica do processo de constituição, trajetória e permanência do mencionado centro, considerando as análises realizadas de fontes orais e escritas. Neste trabalho, busca-se apresentar e discutir alguns aspectos relativos à produção de materiais e as primeiras ações desse Centro.
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Año:
2022
ISSN:
2447-6447
Oliveira, Marcus Aldenisson; Valdemarin, Vera Teresa
Sociedade Brasileira de História da Matemática (SBHMat)
Resumen
Este texto buscou responder, ainda que parcialmente, uma necessidade da historicização da presença da álgebra na escola primária. Como ocorreu as tentativas de inserção da álgebra na instrução da criança da escola primária? Como ensiná-la? Para construir as respostas, num primeiro momento, fez-se uma imersão nas experiências pedagógicas de Pestalozzi. Há quem diga ter sido ele o primeiro a ousar inserir a álgebra no programa da escola primária. A análise de um amplo conjunto de documentos evidenciou que, no Instituto Pestalozzi, a álgebra foi reduzida aos seus elementos mais primitivos. Essa matéria era ensinada e aprendida acompanhando a mesma marcha da aritmética: intuição das unidades; cálculo mental; cálculo escrito; cálculo mental algébrico; cálculo literal ou álgebra propriamente dita. Descolados a priori das definições, regras, sinais, fórmulas e axiomas, os elementos da álgebra se imbricavam com os da aritmética tendo como ponto de partida do ensino a intuição sensível das relações de grandezas, tornando-as em matérias organicamente unidas. No final do século XIX, o método intuitivo de Pestalozzi foi uma das referências de modernização do ensino público de São Paulo. Como segundo momento desta investigação, a análise aqui particularizada mostrou que, entre os anos de 1870 e 1920, a escola pública paulista assistiu e sentiu as constantes turbulências vivenciadas pela álgebra ora enquanto saber a ensinar, ora enquanto artifício engenhoso para ensinar aritmética. Os efeitos dessas instabilidades puderam ser identificados pelas mudanças na finalidade da escola primária e pelas sucessivas reformas nos programas de ensino.
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Año:
2022
ISSN:
2447-6447
Maciel, Viviane Barros; Fortaleza, Francisca Janice dos Santos
Sociedade Brasileira de História da Matemática (SBHMat)
Resumen
A entrada do método intuitivo na instrução primária marca um tempo de modernização no ensino e na formação, enunciando novos saberes matemáticos. Com sua entrada, uma aritmética e uma geometria intuitivas a ensinar se articulam a uma aritmética e a uma geometria para ensinar, caracterizando matemáticas da formação entre 1870 a 1920. Questiona-se, a partir de tais afirmações, de que forma as ideias do método intuitivo estavam integradas às matemáticas da formação, sistematizadas a partir dos manuais pedagógicos, de modo a enunciar novas propostas para o ensino dos saberes matemáticos, em particular da aritmética e da geometria? Assim, esta pesquisa, qualitativa, bibliográfica e documental tem como objetivo analisar, a partir das sistematizações de uma aritmética e de uma geometria intuitivas da formação, elementos do método intuitivo imbricados nas orientações dos autores de manuais pedagógicos aos professores da instrução primária. Os manuais pedagógicos de Aritmética e de Pedagogia (1870 - 1920), que direcionaram, respectivamente, orientações aos professores para o ensino de aritmética e geometria, e teses de doutoramento que caracterizaram uma aritmética e uma geometria intuitivas para ensinar, constituem-se fontes fundamentais para esta análise. Os resultados mostram que o método intuitivo, integrado às matemáticas da formação, indicaram novas propostas para o ensino de aritmética e de geometria, que se contrapunham à cultura livresca do final do século XIX.
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