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Three years of modern pollen rain have been studied in the Parque Nacional Lihue Calel (La Pampa, Argentina) with Tauber traps. This study provides the interannual and seasonal variations in the pollen concentration, richness and diversity. Microscope analysis reveals 106 pollen types and 53 families. The pollen spectra show the vegetation type of the Monte and it also shows local Pteridophyta spores. The Chenopodiaceae-Amaranthaceae represents the aloctone flora of surrounding regions of the Park. The first year had an atypical high pollen concentration. This was correlated with an abundant precipitation in the precedent winter. The seasonal pollen spectra showed a good correlation with flowering time of diverse species and with the pollen resources.KEY WORDS. Modern pollen rain. Lihue Calel-Argentina. Seasonal variation. Annual variation.

An impressive number of Cretaceous fossil plants from Sierra de Guadarrama Formation including twigs, woods, leaves, pollen, spores, fruits and seeds as well as algae, fungi and other fossil remains studied and analyzed previously in the Palaeobotanical and Palynological Laboratory during more than twenty years are displayed in this paper.KEY WORDS. Palaeobotany. Palynology. Palaeoenvironment. Stratigraphy. Cretaceous. Spain.

Twenty two samples of honey from the north of Corrientes (Argentina) were analyzed; thirteen from the phytogeographic province Chaqueña (Northwestern of Corrientes) and nine, from the Paranaense province (Northeastern). Sixteen samples of honey showed a mixed floral origin while the remaining had a monofloral origin (Astronium balansae Engl., Citrus spp., Salix spp. or Eryngium spp). Other taxa commonly present in the samples were Eucalyptus spp., Sapium haematospermum Muell. Arg. and Acicarpha tribuloides Juss. The samples of honey from "Paranaense" province were characterized by the presence of Ilex spp. and Echium plantagineum L. The quantitative analysis showed that most samples could be included within Classes II (31.243-64.419 grain/10 gramme of honey) and III (107.146-332.635 grain/10 gramme of honey) by Maurizio.KEY WORDS. Pollen. Honey. Corrientes. Argentina.

La Rhétorique à Alexandre (Rh. Al.), normalement atribuée au sophiste Anaximène de Lampsaque (c. 380-320 av. J.-C.), peut être une voie pour la connaissance de ce qui se trouvait dans les manuels de rhétorique en usage dans la première moitié du IVe siècle av. J.-C. et, à partir de là, pour une connaissance plus precise du code rhétorique pratiqué par les orateurs attiques. L’objectif de cette étude est de démontrer que le code rhétorique présent dans la Rh. Al., où il se trouve en l’état de préceptes, apparaît également en l’état de discours, c’est-à-dire en l’état de pratique, dans le cas de la Midienne de Démosthène.

Entre as anedotas e enigmas em circulação na Antiguidade, havia um género que os Estoicos designaram por ?????????????, em virtude de numa das suas variantes o protagonista ser um crocodilo. Característico deles era a impossibilidadede conclusão, de modo que, por onde quer que se procurasse abordá-los, resultavsempre o contrário. Examinar-se-ão as variantes conhecidas destas historietas. Em alguns casos só as personagens mudavam. Porém, embora artificiais, elas não eram meras anedotas. Pelo contrário, faziam, desde os Estoicos até a doutrina das ??????? de Hermógenes de Tarso e seus escoliastas, as delícias de dialécticos e retóricos, como ????? (inconclusivos). E nesses meios foram cultivadas como pretextos paraexercícios de escola. A sua popularidade e tradição são pois por assim dizer uma questão de recepção. Por outro lado, é porque geravam debates que não chegavam a sê-lo que se pode entendê-las como um problema de performance, ou da sua negação.

O presente artigo delineia uma possibilidade de análise das relações entretragédia e filosofia, com foco residindo nas questões suscitadas pela tragédia grega que serviram de esteio à construção da filosofia do trágico. Nesse itinerário, o problema da finitude recobrou especial interesse, ao qual concedemos ênfase. O itinerário conduziu a impasses que se referem às próprias possibilidades de a filosofia construir uma escrita coerente com o objeto que buscou estudar, a saber, o trágico.

The evidence and arguments for a system of musical symbols in Plato’sdialogues presented in Kennedy’s 2011 The Musical Structure of Plato’s Dialoguesis here extended by showing that the Cleitophon has the same structure. Althoughthis short dialogue is often thought a mere fragment and incomplete, it is shown herethat it contains the complete musical structure and so is complete. This settles a longstanding, scholarly debate.

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O Renascimento revaloriza os pressupostos da Antiguidade, num processo de imitatio em que recupera códigos e actualiza matrizes estético-literárias. O Humanismo quinhentista exibiu o seu máximo fulgor nas aspirações morais, problematizações filosóficas, aliadas a um laborioso e escrupuloso trabalho filológico de tradução e análise dos clássicos. Os humanistas, apercebendo-se do potencial desta uox universalis ao serviço da performance pedagógica, imprimem uma nova concepção historiográfica, central na Ratio Studiorum e na difusão das litteris humaniores. Proliferam por toda a Europa colectâneas, um género fértil não só pelo seu carácter enciclopédico, pois organiza e compagina o legado clássico em loci communes, mas também porque giza a educação integral do indivíduo. Refinando a nossa análise, devemos ainda reconhecer que na historiografia renascentista tece-se uma (inter)dependência entre retórica e a dialéctica, que se consubstancia e funde na res et uerba, o programa do humanismo filológico.

This essay considers the nature of historical discourse through a consideration of the historical narrative of Lucan’s Pharsalia. The focus is on the manner in which Lucan depicts history as capable of being fictionalised, especially through the operation of political power. The discourses of history make a historical account, but those discourses are not, in Lucan's view, true, but are fictionalised. The key study comes from Caesar at Troy, when Lucan explores the idea of a site (and history) which cannot be understood, but which nevertheless can be employed in a representation of the past. yet, Lucan also alludes to a ‘true history’, which is unrepresentable in his account of Pharsalus, and beyond the scope of the human mind. Lucan’s true history can be read against Benjamin and Tacitus. Lucan offers a framework of history that has the potential to be post-Roman (in that it envisages a world in which there is no Rome), and one in which escapes the frames of cultural memory, both in its fictionalisation and in the dependence of Roman imperial memory on cultural trauma.