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RESUMO Objetivo: Avaliar os pinos de fibra de vidro, por meio de imagens de microscopia digital, utilizando diferentes tipos de polimento. Métodos: foram utilizados cinco corpos de prova da marca FGM, com pino número 1(um), cada pino foi polido por um grupo específico. Grupo 1: Grupo controle, Grupo 2: Polimento utilizando escova de carbeto de silício, Grupo 3: Polimento utilizando disco de lixa da cor escura para cor mais clara, Grupo 4: Polimento utilizando ponta abrasiva de silicone optimize/ pontas de borracha, Grupo 5: Sequência de polimento utilizando escova de carbeto de silício, disco de lixa da cor escura para a cor mais clara e pontas de borracha. Após o polimento foi visualizado as amostras no microscópio trinocular Nikon MOD.E-100(Laborana, SP, Brazil) e identificado a superfície topográfica de cada pino. Resultados: O grupo um, grupo controle, não foi realizado nenhum polimento. O grupo dois, escova de carbeto de silicio, mostrou maior homogeneidade. O grupo três, discos de lixa, observou grande remoção da estrutura orgãnica do pino. No grupo quatro, pontas de borracha, houve homogenidade porém maior desgaste e no grupo cinco, que é a sequência de polimento houve grande remoção da parte orgânica do pino. Conclusões: Nesse estudo podemos concluir que a utilização da escova de carbeto de silício com polimento obteve melhores resultados em termos de homogeneidade de superfície do pino

As desordens temporomandibulares (DTM) referem-se a um conjunto de condições que afetam os músculos da mastigação e/ou a articulação temporomandibular. Os desarranjos internos da articulação temporomandibular são definidos como desvios na posição ou forma dos tecidos dentro da cápsula da ATM. Existem uma grande quantidade de opções terapêuticas capazes de controlar e melhorar as sintomatologias das disfunções do subtipo articular, mas terapias conservadoras têm-se mostrado bastante eficaz. O presente trabalho tem como objetivo explanar as diversas opções de tratamentos conservadores disponíveis para o controle e melhora na qualidade de vida de pacientes com Disfunções do subtipo articular. Foi realizado levantamento de estudos publicados sobre disfunções temporomandibulares do subtipo articular, por meio de estratégia de busca com base nos termos descritivos em português: Transtornos da ATM, Síndrome da ATM e abordagens conservadoras, Síndrome da ATM subtipo articular, Transtornos da ATM e qualidade de vida. E nos termos em inglês: TMJ Disorders, TMJ Syndrome and Conservative Approaches, TMJ Syndrome, Joint Subtype, TMJ Disorders and Quality of Life. Conclui-se que existe uma gama de opções terapêuticas capazes de controlar e melhorar as sintomatologias das Disfunções Temporomandibulares do subtipo articular, cada terapia possui suas vantagens e benefícios. As terapias conservadoras têm mostrado excelentes resultados em pacientes com transtornos da ATM articulares. No entanto, combinações terapêuticas de acordo com a necessidade e diagnóstico individual de cada paciente mostram melhores resultados do que procedimentos indicados de maneira isolada.

Introdução: O emprego clínico dos bisfosfonatos pode ocasionar manifestações em âmbito odontológico, uma vez que sua administração influencia ou altera determinados procedimentos endodônticos e ortodônticos praticados, além disso o seu uso de maneira inapropriada pode levar a instalação de osteonecrose na região do sistema estomatognático, mais comumente na mandíbula. Pacientes e cirurgião dentista devem possuir conhecimento e conscientizar-se acerca dos transtornos ou complicações que podem ocorrer, fruto do consumo indevido dessa droga em concomitância com alguns tipos de procedimentos dentários. Objetivo: O objetivo do presente artigo foi verificar como o uso sistêmico dos bisfosfonatos, oriundo de prescrição médica pode ocasionar repercussões a nível odontológico. Método: Realizou-se revisão bibliográfica com busca nas bases de dados: PubMED, Google Acadêmico, envolvendo levantamento de estudos e artigos que tratavam das repercussões em âmbito odontológico oriundas do consumo dos bisfosfonatos. Resultados: Bisfosfonatos agem como agentes anti-reabsortivos, ligando-se aos cristais de hidroxiapatita na superfície óssea, aglomerando-se no tecido ósseo. A atividade osteoclástica é suprimida por ação dos bisfosfonatos, o que diminuirá o ritmo de remodelação óssea e levará a elevação na mineralização da matriz. O consumo dos bisfosfonatos pode proceder por via oral ou intravenosa. A abordagem odontológica realizada em indivíduos que pretendem consumir os bisfosfonatos deve ser preventiva, orientando-se os pacientes de eventuais complicações. Conclusão: Deve-se procurar evitar complicações oriundas do consumo dos bisfosfonatos, efetuando análise minuciosa das fichas médica e dentária dos pacientes. Profissionais dos setores odontológico e médico poderiam trocar dados dos seus pacientes.

Introdução: A nível odontológico constitui paciente com necessidades especiais toda pessoa com uma ou mais limitações, temporárias ou permanentes, de ordem mental, física, sensorial, emocional, de crescimento ou médica, que o impeça de ser tratado de maneira convencional nos procedimentos odontológicos. Convive-se em muitas circunstâncias com o encaminhamento dos pacientes especiais de um profissional de saúde para outro. No ensino odontológico, a disciplina de Pacientes Especiais não é obrigatória. Objetivo: O objetivo do presente artigo foi averiguar como ocorre a prática do ensino e aprendizagem da disciplina de pacientes especiais nos cursos de odontologia. Método: Realizou-se estudo de revisão bibliográfica com busca nas bases de dados: LILACS, Google Acadêmico e levantamento de estudos e artigos que versavam acerca do ensino da disciplina de pacientes especiais em cursos na Odontologia. Resultados: Estudos denotam que a atuação do cirurgião dentista quando dos atendimentos dos pacientes especiais é efetuada com maior segurança, ao passo que o mesmo tenha sorvido conhecimento relativo na graduação. A disciplina de pacientes especiais não constitui disciplina obrigatória no setor de ensino e aprendizagem odontológico. O conteúdo programático que é ministrado aos alunos pode proceder de maneira diferenciada de faculdade para faculdade. O conteúdo relacionado a pacientes especiais, ainda pode ser ministrado na modalidade obrigatória e sob forma optativa. Conclusão: Cursos de graduação em Odontologia devem realizar adequações e adaptar suas grades curriculares, objetivando instituir formação profissional aos alunos, que possibilite realizar atendimentos em saúde capazes de suprir as necessidades da população.

Introdução: Na homeopatia existe uma abordagem holística dos indivíduos onde ocorre preocupação global não somente com a doença que está acometendo os pacientes, mas com o ser em sua totalidade. A homeopatia é uma especialidade médica e também odontológica. Objetivo: O objetivo deste artigo foi evidenciar como procede o uso da homeopatia a nível odontológico. Método: Realizou-se revisão bibliográfica acerca do uso da homeopatia em Odontologia com levantamento de artigos que versavam acerca dessa temática nas bases de dados: LILACS, Google Acadêmico. Resultados: Em âmbito odontológico a homeopatia detêm abordagem preventiva e almeja diagnosticar e efetuar o tratamento das doenças presentes na região da cavidade bucal. O cirurgião dentista homeopata aborda seus pacientes com uma interpretação individualizada do processo de saúde e de doença. A homeopatia pode ser aplicada em odontologia em doenças periodontais, abcessos periodontais e abcessos endodônticos, dentre outras indicações. Conclusão: Concluiu-se que o emprego do recurso da homeopatia em odontologia possibilita auxílio para fornecer aos pacientes em tratamento odontológico melhor qualidade de vida.

A violência contra crianças e adolescentes tornou-se um problema de saúde pública de amplitude mundial por consequência do aumento vertiginoso nos últimos anos dos casos de morbimortalidade e pela diminuição na qualidade de vida e desenvolvimento das vítimas. Os profissionais da área da saúde podem ser os primeiros a identificar condições de maus tratos, sendo necessário conhecimento acerca dos sinais e sintomas que as vítimas apresentam. A prevalência de lesões na face e cavidade bucal coloca o cirurgião dentista em posição privilegiada para o reconhecimento do abuso infantil. Porém, dentre os profissionais, o cirurgião dentista é o que menos notifica os casos às autoridades competentes, mesmo sendo dever deste. Com a finalidade de mudar essa realidade, esse trabalho teve como objetivo apresentar aos profissionais da odontologia as principais características do abuso infantil, bem como fazer um correto diagnóstico e conduzi-los corretamente às autoridades competentes. Para tal, foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados MEDLINE-Pubmed, Scielo e LILACS utilizando os descritores “Child abuse”, “Dentists”, “Mandatory Reporting” e o operador “AND”, nos idiomas inglês, português e espanhol, publicadas a partir de 2000 até o momento atual, bem como a utilização da legislação brasileira, manuais, sites, institutos e academias. Desse modo, todos os serviços de proteção à criança e adolescente dependem das pessoas e entidades que notificam os casos para atingirem seus objetivos. Como forma de contribuir, recomenda-se demonstrar a importância da percepção e da notificação principalmente aos profissionais de saúde.

O sistema de tratamento ortodôntico denominado autoligado é caracterizado por um desenvolvimento baseado em tecnologias inovadoras. O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre as principais diferenças entre o sistema ortodôntico convencional e o sistema autoligado. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados eletrônica, PubMed, ScienceDirect, Google acadêmico e SciELO. Os brackets autoligados se mostram como um importante instrumento da ortodontia clínica. A literatura é vasta quando se trata da evidenciação da diminuição do atrito e da melhora do engajamento do bracket e do fio, mas ainda um pouco controversa quanto ao tempo clínico que supostamente seria poupado com o seu uso, visto que alguns estudos defendem que tanto os sistemas autoligados quanto os convencionais apresentam tempo semelhante para exibirem resultados positivos, sendo as características peculiares apresentadas por cada caso o que determinará o tempo necessário para a reabilitação estética é funcional do paciente.

RESUMO A sensibilidade dentária está entre os principais efeitos adversos decorrentes do clareamento, estando presente em 60 a 90% dos casos durante e/ou após o procedimento. Dessa forma verificou-se por meio de revisão de literatura os fatores que influenciam na ocorrência da sensibilidade dental em decorrência do clareamento, bem como, conhecer os métodos existentes para contornar esse efeito adverso. O período de buscas das publicações foi de março a junho de 2020. Para este trabalho foram utilizadas publicações disponíveis em meio eletrônico ou impresso utilizando artigos científicos das bases de dados, como Scielo, Pubmed e Google Acadêmico. Para os critérios de inclusão foram selecionados artigos de pesquisa e revisões sobre clareamento dental em dentes vitais e sensibilidade dentária. Foram excluídos artigos sobre clareamento em dentes não vitais, relato de casos e artigos que não condizem com o tema. Trincas, LCNC, lesões cariosas e integridade das restaurações estão entre as principais causas de desconforto associado à sensibilidade dentária durante o clareamento. Fatores relacionados à técnica clareadora podem provocar aumento da sensibilidade dentária. É possível utilizar métodos dessensibilizantes adequados no clareamento dental para diminuir tal sensibilidade. Assim, o planejamento de um procedimento clareador efetivo e com menores índices de sensibilidade deve estar pautado na remoção dos fatores etiológicos da sensibilidade dentária, na adoção de materiais e medidas adequadas inerentes às técnicas clareadoras, bem como, da utilização de métodos dessensibilizantes.

A epilepsia é uma doença neurológica grave caracterizada como uma desordem cerebral que pode ocasionar crises epilépticas trazendo consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais. Embora a anestesia para os pacientes portadores de epilepsia seja mais frequente em neurocirurgia, esse grupo de pacientes necessita, da mesma maneira que a população geral, de anestesia para diferentes procedimentos diagnósticos e terapêuticos. A epilepsia e seu tratamento podem apresentar questões específicas para os pacientes que recebem atendimento odontológico. A segurança de anestésicos locais, o cuidado com a luz do refletor, as interações medicamentosas, o crescimento gengival, os traumatismos durante as convulsões, o tipo de prótese mais indicada, assim como os fármacos utilizados para intervir em situações de emergência, são alguns pontos que o cirurgião-dentista deve conhecer. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo abordar os aspectos de maior interesse para o cirurgião-dentista na conduta odontológica do paciente epiléptico.

O período gestacional requer cuidados específicos, especialmente com relação ao uso das soluções anestésicas. Durante a gestação a mulher passa por alterações físicas e fisiológicas que merecem ser avaliadas antes do atendimento odontológico e acarretam a execução do tratamento com mais atenção. Grande parte dos profissionais sabem do risco dos anestésicos locais para as gestantes e que a assistência odontológica ainda é um assunto que causa receio por parte dos odontólogos. Dependendo do fármaco e do estágio gestacional, os efeitos dos medicamentos na mãe, assim como no feto, podem variar. Portanto, é importante compreender as ações potenciais dos anestésicos locais durante a gravidez. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo revisar na literatura cientifica os efeitos sistêmicos dos anestésicos locais em pacientes gestantes.