Aviso:
Los resultados se limitan exclusivamente a documentos publicados en revistas incluidas en el Catálogo 2.0 de Latindex.
Para más información sobre el Descubridor de Artículos escribir al correo: descubridorlatindex@gmail.com.
Leer más
Búsqueda por:
546,196 artículos
Año:
2019
ISSN:
1981-1179
Lima, Bruna Raynara Novais; Lima, Rivania Beatriz Novais; Soares, Maria Josycley Novais Landim
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: Segundo o Instituto Nacional de Câncer (2014), o câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum no mundo e a mais frequente nas mulheres. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM, 2018 apud JOELI, 2018), devido ao diagnóstico tardio, 70% desses cânceres recebem a mastectomia como solução. Após esta, parte do tratamento é a reconstrução mamária que é importante para o bem-estar da paciente. Assim, é necessário conhecer a reconstrução com a aplicação de prótese de silicone que, embora tenha seus pontos negativos, como possível contratura capsular ou infecção, possui melhor resultado estético e menores números de complicações após o procedimento (CAMMAROTA et al., 2018). Objetivo: Revisar a eficácia da reconstrução mamária com prótese de silicone. Método: Realizou-se uma revisão sistemática a partir da seleção de artigos na base de dados BVS. Foram analisados 15 artigos e selecionados 6 entre os anos de 2007 e 2018. Resultados: Ao contrário da utilização de próteses de silicone, as técnicas com material autólogo são associadas a mais casos de complicações e morbidade porque abrangem uma área doadora de tecido e uma receptora (CHAWLA et al., 2002). Segundo um estudo baseado na base de dados Perspective da Carolina do Norte, as taxas de complicação intra-hospitalar com a reconstrução mamária imediata à mastectomia foram maiores nos casos que utilizaram retalho miocutâneo do que implante ou nenhuma reconstrução (15,2, 4,0 e 6,1%, respectivamente, P <0,0001) (HERSHMAN et al., 2012). A reconstrução imediata à mastectomia é muito escolhida porque tem melhores resultados estéticos, é segura (não tem efeito em incidência de câncer), econômica e rápida, além de melhorar o estado psicológico da paciente (CORDEIRO, 2008; MURPHY et al., 2003). Contraindicações para essa ação incluem doença avançada (grau 3 ou superior), comorbidades médicas e radioterapia (RT) pós-operatória (HU; ALDERMAN, 2007). Quando há revestimento cutâneo suficiente, a reconstrução pode ser imediata com implante de silicone, quando isso não é possível, primeiro utilizam um expansor tecidual para depois colocar um implante permanente (CORDEIRO, 2008). A incidência de complicações é maior em doentes submetidos a RT após mastectomia, a taxa de complicações na reconstrução com prótese associada à RT é perto dos 50%.(CHAWLA et al., 2002). Conclusão: A prótese de silicone é uma boa alternativa para melhorar a saúde feminina por apresentar eficácia estética e funcional.
|
Año:
2019
ISSN:
1981-1179
Pinho, Jonas Lima; Ramirez, Fabian Danilo Unigarro; Filgueiras, Ana Clara Tavares; Domingos, Vinicius Gonçalves; Lima, Iri Sandro Pampolha
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: O câncer de pâncreas é uma doença que, apesar dos tratamentos que hoje existem, ainda continua com baixas taxas de sobrevida. Têm sido testadas várias opções de tratamento relativamente seguras e baratas que obtiveram sucesso em alguns modelos pré-clínicos. Estudos epidemiológicos esclareceram as possíveis associações entre o uso regular de aspirina e cânceres. A terapia com aspirina e com fármacos derivados do mesmo, tem demonstrado prevenir o câncer de pâncreas e pode ser útil na redução da recorrência de neoplasias pancreáticas na população. Objetivos: Analisar a eficácia, benefícios e toxicidade que o uso crônico de aspirina e seus derivados têm na diminuição do risco de desenvolvimento de neoplasias pancreáticas. Metodologia: O presente trabalho consiste numa revisão sistemática norteada pela metodologia PRISMA, abordando estudos primários publicados na base de dados “Scopus (Elsevier)” entre 2016 e 2019 com os descritores: “cancer”, “pancreas” e “aspirin”. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos 4 anos, em inglês e espanhol, que associassem o uso de aspirina à redução do risco de desenvolver neoplasias pancreáticas. Excluíram-se comentários, revisões editoriais e cartas ao editor. Resultados: 23 estudos foram rastreados. Após leitura dos títulos e resumos e, posterior aplicação dos critérios de inclusão/exclusão, obtivemos uma amostra de 6 artigos. Estes estudos pontuam que o uso regular de aspirina parece reduzir o risco de câncer pancreático em quase metade e que a chance de desenvolver neoplasias pancreáticas diminuiu 8% por cada ano acumulado de uso de AAS. Além disso, pesquisas identificaram que a associação de AAS com Atorvastatina diminui o crescimento tumoral e aumenta a eficácia de quimioterápicos como a Gemcitabina. No entanto, é sabido que o uso contínuo de AAS ou outros AINES predispõe nos indivíduos complicações hemorrágicas e lesões na mucosa gástrica. Nesse sentido, foram desenvolvidos fármacos derivados da aspirina, como a fosfo-aspirina, que, em modelos pré-clínicos usando ratos, pareceu ser mais segura, não mostrando sinais de toxicidade durante o tratamento. Conclusão: É necessário que novas pesquisas sejam desenvolvidas com o fito de produzir novos tratamentos mais eficazes e menos invasivos que os atualmente disponíveis, garantindo, assim, uma maior taxa de sobrevida e uma diminuição do desenvolvimento deste tipo de câncer.
|
Año:
2019
ISSN:
1981-1179
Morais, Letícia Bezerra; Pinho, Jonas Lima; Soares, Laryza Souza; Oliveira, Marcos Alexandre Casimiro de
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: O câncer de estômago é a terceira neoplasia mais comum nos homens e a quinta nas mulheres do Brasil, possui uma alta taxa de mortalidade, tendo sua causa associada a fatores hereditários e externos. Objetivo: Analisar a prevalência das neoplasias malignas do estômago na macrorregião do Cariri, associando os fatores de risco aos casos e óbitos. Métodos: Foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa e quantitativa, com base na pergunta norteadora: quais fatores influenciam na incidência dos casos de neoplasias de estômago na macrorregião do Cariri? Na qual foi desenvolvida no período de julho de 2019, a partir dos bancos de dados da SciELO, utilizando os seguintes Descritores Controlados de Ciências da Saúde (DECS): neoplasia, estômago e fatores de risco. Foram selecionados 5 artigos que estavam de acordo com o objetivo da pesquisa e se enquadravam nos critérios de inclusão: artigos que responderam à pergunta guia e que possuíam os três descritores. Além disso, foram utilizados dados obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Os óbitos foram selecionados segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID): neoplasia maligna do estômago (CID-10) dos últimos 11 anos, com o registro de internações e de óbitos relacionados aos sexos feminino e masculino e à faixa etária. Resultados: Verificou-se que na macrorregião do Cariri, dados do Datasus expõem os óbitos por sexo durante o período de Fevereiro de 2008 a Maio de 2019, sendo possível observar 115 óbitos de pacientes do sexo masculino e 69 óbitos de pacientes do sexo feminino, totalizando 184 óbitos por neoplasia de estômago na macrorregião durante os 12 anos de registros na plataforma. Além disso, o levantamento revela um crescimento significativo da mortalidade por câncer de estômago a partir dos 60 anos de idade, em que a faixa etária de 60 a 64 apresentou 25 óbitos, sendo mais do que o dobro do número registrado entre a faixa etária de 50 a 54 anos (11 óbitos). Conclusão: Portanto, é notável que ainda há um crescimento expressivo dos casos de neoplasia de estômago na macrorregião do Cariri assim como dos números de óbito, com maior incidência entre os homens e os idosos a partir dos 60 anos. Esse número permanece alto devido aos hábitos de vida da população, que contribuem para o surgimento da neoplasia.
|
Año:
2019
ISSN:
1981-1179
Lima, Bruna Raynara Novais; Sousa, Grecia Oliveira de; Lima, Rivania Beatriz Novais; Moreira, André Alencar
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: A Doença de Bowen (DB) é um carcinoma espinocelular in situ com lesão única eritematosa de área escamosa ou crostosa que cresce irregularmente com limites definidos em pele ou mucosas. É mais frequente na população branca com uma incidência de cerca de 1,42/1.000 tendo grande prevalência em idosos (REIZNER et al.,1994). Sugere-se que possui relação com a exposição solar crônica ou arsênica em águas contaminadas (JAMES; BERGER; ELSTON, 2007). Embora rara, existe a sua variável pigmentada. O tratamento da DB é principalmente com a excisão cirúrgica (ROTTA, 2008). Objetivos: Relatar caso de paciente com DB. Destaca-se o tempo de evolução de 23 anos da doença. Relato De Caso: A.S.P., sexo feminino, 38 anos, parda, apresentou-se no ambulatório do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo de Barbalha-CE, queixando-se de queimação e prurido associados a uma lesão já diagnosticada por biópsia. Relatou o surgimento de um sinal há 23 anos, semelhante a uma pápula, localizado à direita na região lombar, com coloração mais clara que a atual lesão. Após o escurecimento e expansão do sinal, há 18 anos, iniciaram sintomas frequentes, como prurido, queimação e liberação de pequena quantidade de secreção incolor, inodora e viscosa; a paciente referiu a utilização de medicação tópica desconhecida durante esse período até que realizou uma biópsia há 1 ano, detectando a DB. Observou-se uma lesão hiperermiada, crostosa, com bordas irregulares, hipercrômica e com dimensão 9x6 cm. Como fator de risco A.S.P. residiu em zona rural durante a infância e adolescência, tendo constante exposição solar na região da lesão; nega história pessoal e familiar de câncer. Conclusão: Apesar da paciente não apresentar como fator de risco a cor da pele e a idade mais prevalentes da doença, a exposição solar sofrida durante a juventude estimulou o surgimento da DB. Segundo o INCA (2006), a exposição cumulativa e excessiva nos primeiros 10/20 anos de vida influencia muito nos riscos da pessoa desenvolver câncer de pele. Inicialmente, a hipótese diagnóstica era de uma pápula, com o avançar do caso e a obtenção da biópsia e do laudo histopatológico, foi detectada a DB. Assim, foi indicado o tratamento cirúrgico para DB com a ressecção da lesão mantendo margens de segurança. Devido seu lento crescimento e sua característica variada, essa neoplasia possui um diagnóstico tardio (CAMERON et al., 2010). Assim, é fundamental melhorar a prevenção e a rápida detecção dessa enfermidade.
|
Año:
2019
ISSN:
1981-1179
Feitosa, Pedro Walisson Gomes; Machado, Sávio Samuel Feitosa
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: As neoplasias do apêndice ileocecal ocorrem em torno de 1% das apendicectomias e 0,5% dos tumores intestinais diagnosticados. O quadro surge com uma incidência estimada na literatura de 0,15/100.000/ano, mais frequentemente no sexo feminino (2:1) na faixa etária dos 40-50 anos. Geralmente, são diagnosticados incidentalmente após apendicectomias, estimando-se que existam cerca de 3 casos em cada 1000 apendicectomias. Além disso, estes desenvolvimentos neoplásicos não se apresentam com clínica específica, sendo comumente abordados como quadro agudo abdominal. Objetivo: Apresentar o estudo de achados anatomopatológicos e histológicos de tumor neuroendócrino do apêndice ileocecal após quadro clínico de apendicite aguda. Relato de Caso: Homem de 46 anos, sexo masculino, recorreu ao Serviço de Urgência com queixa de dor abdominal localizada na fossa ilíaca direita e sinais de irritação peritoneal. Após diagnóstico de apendicite aguda, o paciente foi submetido a apendicectomia, evidenciando sinais intraoperatórios de apendicite avançada e peritonite regional. Nesse ínterim, o material foi enviado para estudo patológico. No exame macroscópico notou-se área de 1,9 cm de comprimento, endurecida, de formas irregulares e amareladas, no terço distal do apêndice. A análise histopatológica confirmou amplo tecido necrótico e neoplásico com presença de ilhas invasivas de células epitelioides arredondadas e monótonas, invasão de tecido neural, angiolinfático e adiposo, sugerindo irradiação para mesoapêndice, em estado mitótico. Os achados evocam para a malignidade neoplásica. Ademais, foi denotada uma margem tecidual comprometida, confirmando a persistência de neoplasia no paciente mesmo após a abordagem cirúrgica, recomendando a continuidade do tratamento. Conclusão: Os tumores neuroendócrinos do apêndice ileocecal são raros e o prognóstico é geralmente favorável. A apendicectomia simples é o tratamento cirúrgico de rotina e proporciona a cura na maioria dos casos. Portanto, frisa-se a importância do envio de materiais coletados para análise do patologista, uma vez que esta auxilia na avaliação clínica, diagnóstico etiológico, luto familiar em casos de mortalidade, além de nortear a conduta médica na evolução do caso. Palavras-chave: Tumor neuroendócrino; Apendicite aguda.
|
Año:
2019
ISSN:
1981-1179
Costa, Pedro Augusto Silva da; Ferreira, Gabriel da Fonseca Soares; Ferreira, Hélio Fillipe da Silva Ferreira; Teixeira, Pedro Lima Verde; Lemos, Alyne Layane Pereira
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: A doença de Plummer, também conhecida como Adenoma Tireoidiano Tóxico, é um tumor benigno ocasionado pelo crescimento excessivo e a transformação estrutural/funcional de uma área do parênquima tireoidiano, sendo a terceira causa mais comum de hipertireoidismo no Brasil. Trata-se de uma patologia que acomete mais o sexo feminino, em pacientes entre 30 e 60 anos. O quadro clínico consiste em palpitações, insônia, alterações no humor e tremores nas extremidades, presente em nódulos maiores do que 3cm de diâmetro. O diagnóstico é feito através da clínica, exames laboratoriais e Cintilografia de Tireoide. O tratamento pode ser feito através de iodo radioativo, drogas antitireoidianas, escleroterapia com etanol ou cirurgia. Objetivo: Relatar o caso de um paciente com diagnóstico de nódulo de Plummer. Relato de Caso: Paciente do sexo masculino, 40 anos, compareceu ao consultório de endocrinologia encaminhado pelo cardiologista devido a episódios de palpitações, com TSH abaixo da normalidade e passado de nódulo na tireoide. Paciente nega perda de peso, alterações de humor e tremores nas extremidades, mas relata insônia. Ao exame físico, apresentou nódulo palpável em lobo direito de tireoide de aproximadamente 3cm. Exames laboratoriais apontaram TSH 0,21 mU/L e T4 Livre 0,97 ng/dl, caracterizando um hipertireoidismo subclínico. Foi solicitado USG de Tireoide com Doppler o qual apresentou um nódulo misto em LD predominantemente cístico medindo 3,8x3,4x2,3cm com TI-RADS 4a. Realizou cintilografia de tireoide evidenciando lobo direito hipercaptante, com supressão do restante do parênquima sugestivo de doença de Plummer. PAAF resultou em Bethesda 2 (bócio colóide) Conclusão: Este caso ilustrou a apresentação clínica de um paciente com hipertireoidismo subclínico devido a doença de Plummer. Palavras-chave: Tireoide; Nódulo de Plummer; Hipertireoidismo.
|
Año:
2019
ISSN:
1981-1179
Menezes, Suanam Altair Tavares de; Carvalho, Ana Clara Lacerda Cervantes de; Borges, Karina Morais; Colares, Renata Andriola; Albuquerque, Victor Pinheiro Gomes e; Bueno, Mariana Machado
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: Com o crescimento de mídias sociais veio também à disseminação de informações sem comprovação científica para tratamento e cura de diversas doenças, incluindo dietas milagrosas e restritivas para a cura do câncer. A dieta cetogênica consiste em substituir o consumo de carboidratos por lipídeos e reduzir a quantidade de proteínas do cardápio do paciente, simulando um estado de jejum, onde o organismo passará a utilizar ácidos graxos como sua principal fonte de energia, pois as células cancerosas necessitam de glicose para replicar-se. Objetivos: O objetivo deste estudo foi verificar através da literatura já existente a eficácia da dieta cetogênica como fator adicional no tratamento oncológico. Metodo: Trata-se de uma revisão sistemática sem metanálise, realizada em agosto de 2019, utilizando a base de dados PUBMED, empregando os descritores associados ao operador booleano (AND): Dieta. Neoplasias. Dieta Cetogênica. Foram consultadas também publicações da Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica (SBNO) e o parecer do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Foram incluídos: artigos dos últimos 2 anos, artigos disponíveis na integra e artigos em inglês e português. Foram excluídos: artigos repetidos, testes em espécie animal, teses e monografias. Resultados: Foram encontrados 68 estudos, após leitura 9 enquadraram-se com o tema proposto. O INCA, a SBNO e a Sociedade Europeia de Nutrição Enteral e Parenteral (ESPEN) não recomendam dieta cetogênica, orientam que a alimentação do paciente oncológico deva ser baseada em evidências científicas e complementam que as recomendações energéticas para estes sejam as mesmas que para indivíduos saudáveis, variando conforme condição metabólica individual. Na maioria dos ensaios pré-clínicos, a dieta cetogênica inibiu a alta produção de glicose e a proliferação de certos tipos de tumores, alguns estudos apontam efeitos antitumorais, entretanto este tipo de dieta pode levar a caquexia devido à doença ter caráter catabólico, a evidência cientifica ainda é limitada e a possibilidade de excluir alimentos comprovadamente benéficos para o tratamento do câncer é alta. Conclusão: É provável que a dieta cetogênica crie um ambiente desfavorável para replicação de células cancerígenas, no entanto é necessário elucidar melhor o mecanismo de ação deste tipo de conduta como terapia e avaliar seus efeitos na prática, até o presente momento os resultados são inconsistentes e necessitam de mais estudos clínicos controlados. Palavras-chave: Dieta. Neoplasias. Dieta Cetogênica.
|
Año:
2019
ISSN:
1981-1179
Menezes, Suanam Altair Tavares de; Carvalho, Ana Clara Lacerda Cervantes de; Borges, Karina Morais; Colares, Renata Andriola; Albuquerque, Victor Pinheiro Gomes e; Bueno, Mariana Machado
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: O câncer vem destacando-se por sua alta taxa de desenvolvimento, segundo dados epidemiológicos divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer no Brasil em 2018, a incidência foi de 582.590 e o numero de óbitos chegou a 218.640. Cuidados paliativos (CP) em oncologia sugerem proporcionar um suporte global ao paciente, a fim de amenizar sintomas e melhorar a qualidade de vida (QV) daqueles em que o tratamento já não é mais uma opção de cura. Objetivos: O objetivo do estudo foi identificar os principais aspectos e condutas do cuidado paliativo nutricional no tratamento oncológico. Método: Este estudo trata-se de uma revisão sistemática sem metanálise, realizada em agosto de 2019, na qual foram consultadas as bases de dados SCIELO e PUBMED, utilizando os descritores associados ao operador booleano (AND): Dieta. Neoplasias. Cuidados paliativos. Foram inclusos: artigos dos últimos 12 anos, artigos em inglês e português. Foram excluídos: artigos repetidos e monografias. Resultados: Foram encontrados ao todo 66 estudos, após aplicação do filtro restaram 10 e mediante leitura dos mesmos 6 enquadraram-se com o tema proposto. A terapia nutricional em CP tem que considerar a incapacidade do paciente em deglutir, digerir e absorver nutrientes, promover conforto, prazer, melhor QV e controlar os sintomas nutricionais relacionados à progressão da doença (exemplo: anorexia, náuseas, obstipação, xerostomia, caquexia, diarréia, inapetência e outros). Espera-se assim prolongar a perda da auto-suficiência garantindo uma sobrevida com dignidade ao individuo. Quando possível, deve-se favorecer alimentação por via oral (VO), devendo ser ofertados alimentos preferidos do paciente, caso a alimentação e a hidratação por VO sejam impossíveis ou insuficientes para atingir as necessidades nutricionais, deve-se então considerar via enteral ou via parenteral, desde que não sejam medidas fúteis, desconfortáveis, respeitem os princípios éticos e decisão do paciente e família, contribua com uma melhor QV e maior sobrevida. Conclusão: A alimentação é importante em CP, podendo auxiliar o paciente oncológico nos âmbitos físico e mental. Contudo, dificilmente a alimentação será capaz de exercer sua função de restaurar uma condição nutricional adequada. Nesse estágio, a intercessão da equipe multidisciplinar e em especial o nutricionista é ponderar sobre as necessidades e desejos do paciente e família, essenciais para que se controlem sintomas indesejáveis e assegurar prazer e alívio.Palavras-chave: Dieta. Neoplasias. Cuidados paliativos.
|
Año:
2019
ISSN:
1981-1179
Maia, Maria Andrezza Gomes; Feitosa, Pedro Walisson Gomes; Oliveira, Ítalo Constâncio de; Pinheiro, Sally de França Lacerda
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: O câncer de mama representa a principal causa de morte por câncer em mulheres brasileiras. Os hábitos de cuidados com a saúde possuem relação direta com as representações epidemiológicas. A educação em saúde continua a ser objeto de reflexão crescente por parte de políticos, instituições e mesmo de autores isolados em artigos de literatura específica. Nesse interim, considerando que a Literatura de Cordel já fez parte das nossas tradições, é importante tanto no resgate de nossas raízes culturais tanto como instrumento de despertar o senso crítico e histórico das manifestações populares, sendo um inovador e eficiente método pedagógico de educação em saúde. Objetivo: Relatar uma experiência de educação em saúde na prevenção do câncer de mama na região do Cariri Cearense. Método: Foi realizado no mês de outubro de 2018 um encontro acadêmico para elaboração de um cordel no tema proposto, tendo por resultado a produção “Um laço rosa”. O cordel foi digitalizado para publicação nas mídias digitais do projeto e impresso, no total de 150 cópias, no formato de livreto para distribuição em encontros de educação em saúde. Resultados: As publicações nas mídias digitais do projeto representaram, até julho de 2018, um alcance de 971 perfis digitais, expressando 80 reações e 14 compartilhamentos. A educação por intermédio das mídias vem se desenvolvendo no mundo inteiro com o objetivo de formar usuários criativos e críticos, sendo incorporada também ao processo de educação popular em saúde. Ainda em outubro de 2018, a produção foi tema de debate no encontro “Vamos falar sobre câncer de mama?”, um evento realizado pelo projeto de extensão “ProGest” e pelo projeto de cultura “Cordel, Café, Ciência e Saúde”, ambos da Universidade Federal do Cariri. Nesse encontro o cordel foi recitado na abertura do evento, dando início ao debate composto por profissionais da saúde e acadêmicos de Medicina. Dessa forma, esta intervenção corrobora com um dos objetivos centrais da educação contemporânea de produzir um contingente maior de profissionais tecnicamente qualificados e com atributos sociais e humanos adequados para lidar com as necessidades de saúde dos diferentes segmentos da população. Conclusão: Concluímos que a Literatura de Cordel contribui com a promoção da saúde pela prevenção do câncer de mama, uma vez que esta possibilita maior acessibilidade ao conhecimento dos cuidados com a qualidade de vida da mulher na região do Cariri. Palavras-chave: câncer de mama; literatura de cordel; educação em saúde.
|
Año:
2019
ISSN:
1981-1179
Cruz, Nayara Landim; Castro, Giselle Quesado; Parente, Thamyse Macêdo; Leite, Loyze Petronio; Alencar, Eugênio Paiva; Marchiori, Fernando Luiz Mamede
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumen
Introdução: A imunoterapia é uma maneira revolucionária de combater o câncer utilizando o próprio sistema imunológico para atacar as células cancerígenas, o que difere dos demais tratamentos como a radioterapia e a quimioterapia que combatem as células tumorais. A imunoterapia para o tratamento de câncer avançado é um método antigo, porém as novas drogas mostram-se mais específicas e com menos efeitos colaterais. Em março de 2019, foi aprovado pela Food and Drug Administration a combinação do quimioterápico nab-paclitaxel com o atezolizumab para o tratamento do câncer de mama triplo-negativo nos Estados Unidos. Essa combinação terapêutica foi aceita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, podendo ser assim comercializada no Brasil. O atezolizumab age inibindo a PDL-1, que é produzida pelo câncer para burlar o sistema imunológico, fazendo com que os linfócitos T deixem de encarar a célula cancerígena como algo natural. Objetivo: O presente trabalho objetivou avaliar a evolução da imunoterapia no tratamento de câncer avançado, dentre eles o de mama do tipo triplo-negativo. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática com base em artigos disponíveis nas bases de dados Scielo e PubMed. Resultados: A partir dos artigos vistos, analisou-se que mais de 900 mulheres com câncer de mama triplo negativo em fase avançada tiveram um aumento em sua sobrevida de 21,3 meses após o uso de atezolizumab em associação com o nab-paclitaxel em detrimento das pacientes que utilizaram o quimioterápico com placebo, que mostraram aumento da sobrevida em apenas 17,6 meses. Além disso, foi constatado a estagnação da metástase. Do ponto de vista dos efeitos colaterais a imunoterapia pode causar reações autoimunes como artrites, colites, reações cutâneas e tireoidites. Essa alternativa de tratamento, portanto, deve ser repensada em pacientes com doenças autoimunes. Conclusão: Embora a imunoterapia seja tida como uma grande evolução da oncologia, ela ainda não havia chegado ao câncer de mama. Eis que a aprovação no Brasil do medicamento atezolizumab quebra esse paradigma trazendo uma opção contra o sub-tipo mais agressivo da doença que é o tumor de mama triplo negativo. A aplicação do atezolizumab em conjunto com o quimioterápico nab-paclitaxe ampliou significativamente a sobrevida das mulheres.
|